Publicidade
Kim Cattrall
Foto: Getty Images

Com uma segunda temporada já encomendada pela HBO Max, “And Just Like That…” – o spin-off de “Sex and the City” que a plataforma de streaming lançou no fim do ano passado – precisa desesperadamente “matar” Samantha Jones para garantir sua longevidade no ar.

Pelo menos é nisso que acredita o crítico de televisão americano Johnny Oleksinski, do “New York Post”, considerado um especialista em todas as coisas sobre a franquia criada por Darren Star e em parte pertencente à sua protagonista, Sarah Jessica Parker, que nela vive a fashionista Carrie Bradshaw.

Para o jornalista, as eventuais menções na continuação da série ao nome da personagem iconizada na telinha e na telona por sua intérprete, Kim Cattrall, sem jamais mostrá-la, são “contrangedoras”, “ridículas” e “enganam seu público” ao implicar que em algum momento a fogosa relações públicas que estaria radicada em Londres deverá surgir em cena.

Um retorno é algo improvável, considerando que a atriz de 65 anos negou um cachê de US$ 1 milhão (R$ 5,1 milhões) por episódio para atuar em “And Just Like That…” e já deixou bem claro que não quer mais saber de nada com Parker e sua turma.

Para Oleksinski, um fã declarado de “SATC” que detestou suas adaptações para a telona e classifica seu revival na TV como “patético” e “risível”, é no mínimo uma questão de dignidade providenciar a morte de Jones a fim de permiti-la descansar em paz.

“Que tal escrever que a Samantha resolveu transar na sacada de um daqueles prédios às margens do Tâmisa, acabou caindo em suas águas e morreu afogada?”, ele sugeriu, em seu último texto, aos roteiristas da atração.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter