A morte da rainha Elizabeth II, no último dia 8, trouxe de volta diversas histórias sobre a monarca e seu reinado no Reino Unido por 70 anos. Nesse período, a rainha conheceu inúmeras estrelas do pop e do rock de todas as épocas. Ela até condecorou os Beatles como Membros da Ordem do Império Britânico. Mas, curiosamente, nunca conheceu o próprio rei do rock, Elvis Presley. Mesmo que uma vez tenha chegado muito perto disso.
Em 25 de setembro de 1962, Elvis foi convidado pela Coroa para participar do Royal Variety Performance. Foi um ano importante para estar no festival de música, já que Elvis teria se juntado a nomes como Bob Hope, Cliff Richard and the Shadows e Eartha Kitt & Cleo Laine no palco do London Palladium.
A própria rainha provavelmente não solicitou nenhum line-up para o evento, mas sua equipe fez um contato direto com o empresário de Elvis, o coronel Tom Parker. Parker era famoso por não deixar Elvis sair do país (exceto ocasionalmente para o Canadá).
Como se viu na cinebiografia “Elvis”, de Baz Luhrmann, o empresário queria controlar todos aspectos da vida e turnê do rei. E isso significava fechar todos os contratos e estar junto com ele nas apresentações. Mas como Parker era um imigrante ilegal da Holanda, ele tinha medo de deixar os EUA. Sem passaporte, temia ser rejeitado na reentrada ao país. Com isso em mente, quando o convite da rainha chegou, ele não teve escolha a não ser recusar o convite da realeza.
Por conta disso, Elvis Presley nunca se encontrou nem se apresentou na frente da rainha Elizabeth II.
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