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Barbie
Foto: Divulgação/Warner Bros Pictures

O sucesso de “Barbie”, que nesse fim de semana superou a cifra de US$ 1 bilhão (R$ 4,9 bilhões) arrecadados com vendas de ingressos nos cinemas de todo o mundo, deverá garantir ao filme produzido e estrelado por Margot Robbie ao menos uma sequência. Transformá-lo em franquia, no entanto, também é algo desde já estudado pela Warner Bros. Pictures, responsável pelo longa cujas filmagens consumiram US$ 145 milhões (R$ 710,5 milhões), orçamento digno de um “Homem-Aranha”.

Outros US$ 150 milhões (R$ 735 milhões) foram investidos pela gigante de mídia americana apenas para promover “Barbie” e tudo relacionado ao arrasa-quarteirão e a lendária boneca que lhe dá nome, aí incluídos os inúmeros produtos e serviços resultantes de acordos exclusivos fechados pela Mattel, a fabricante do brinquedo. Tratam-se de parcerias com empresas como Airbnb, Burger King, Forever 21, Xbox e outras do mesmo porte.

Todas estão indo de vento em popa, puxadas pelo desempenho da produção hollywoodiana, mas dados mais precisos sobre suas receitas ainda não existem. Estimativas apontam para cifras na casa dos bilhões de dólares, sem falar no impacto que “Barbie” teve desde seu lançamento no último dia 19 no valor de mercado da Mattel, que tem ações negociadas na bolsa de valores eletrônica NASDAQ, dos Estados Unidos.

O salto no preço do papel da companhia foi de quase 10% de lá pra cá, o que representa uma valorização de US$ 650 milhões (R$ 3,18 bilhões) no curto espaço de tempo. Só no pregão dessa segunda-feira (7), o preço de cada ação da Mattel subiu mais de 4%, e no momento sua capitalização é de US$ 7,54 bilhões (R$ 36,95 bilhões). E Robbie, por sua vez, viu sua conta bancária engordar como nunca graças à fatia de pelo menos da bilheteria global de “Barbie” a que tem direito.

Tudo isso indica que a boneca mais famosa do mundo, jamais tão lucrativa como agora, certamente será presença constante na telona pelos próximos anos. E, claro, também nas prateleiras.

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