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Crédito imagem: Estúdio Gabriel de la Mora
Gabriel de la Mora – 1,027 Ca.Cy, 2025, 1,027 fragmentos de asas de borboleta Callicore cynosura sobre papel museológicoGabriel de la Mora – 2,074, 2024, 844 fragmentos côncavos e 1.230 fragmentos convexos de vidro soprado e alumínio sobre papel museológico

A matéria como memória

A galeria Simões de Assis inaugura no dia 1º de novembro a exposição “Repetición Diferencia”, individual inédita do artista mexicano Gabriel de la Mora em São Paulo. A mostra apresenta um conjunto de obras criadas a partir de materiais inusitados — entre eles, cascas de ovo, asas de borboleta, penas de pássaro e rocha obsidiana.

Esses fragmentos, minuciosamente organizados, formam colagens pictóricas de alta complexidade. Cada peça surge de um processo artesanal rigoroso e se estrutura em padrões geométricos e composições únicas, desenhadas pelo próprio artista.

Gabriel de la Mora – Crédito: Alejandra Carbajal

Entre repetição e diferença

Em “Repetición Diferencia”, de la Mora propõe novos significados para materiais descartados. O artista transforma elementos efêmeros em obras que refletem tempo, transformação e memória.
O título da mostra sintetiza essa dualidade: a repetição nunca é idêntica, mas gera variações sutis e descobertas constantes. Além disso, as palavras do título compartilham a mesma estrutura linguística em espanhol e português, criando um elo entre as culturas mexicana e brasileira.

A arte do extraordinário no cotidiano

Com trajetória consolidada no cenário internacional, Gabriel de la Mora é conhecido por transcender fronteiras entre pintura, escultura e instalação. Sua obra combina precisão técnica e poesia visual, transformando o ordinário em arte.
O artista explora a reconstrução da matéria e investiga conceitos como desgaste, permanência e originalidade, temas centrais em sua pesquisa.

Diálogo entre Brasil e México

Enquanto apresenta sua mostra em São Paulo, o artista mantém duas importantes exposições individuais em museus internacionais.
No Museu Jumex, na Cidade do México, ele exibe “Gabriel de la Mora: La Petite Mort”, em cartaz até 8 de fevereiro de 2026. Com curadoria de Tobias Ostrander, a mostra revisita duas décadas de criação e aborda temas como corpo, apagamento, desejo e prazer.
Após o Jumex, a exposição segue para o Museu de Arte Contemporânea de Monterrey (MARCO).

No Brasil, o artista também apresenta “Veemente” no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, com curadoria de Marcello Dantas, até 16 de novembro de 2025. A mostra reúne cerca de 70 obras e reforça a amplitude de sua pesquisa sobre transformação de materiais e objetos encontrados.

Crédito imagem: Estúdio Gabriel de la Mora
Gabriel de la Mora – 2,074, 2024, 844 fragmentos côncavos e 1.230 fragmentos convexos de vidro soprado e alumínio sobre papel museológico

O artista

Gabriel de la Mora nasceu em 1968, na Cidade do México, onde vive e trabalha. Formado em Arquitetura pela Universidad Anáhuac del Norte, estudou Belas Artes no Pratt Institute, em Nova York.
Suas obras integram coleções de instituições como o Museu Jumex, o Los Angeles County Museum of Art (LACMA), o Pérez Art Museum Miami (PAMM) e o Museum of Fine Arts Houston (MFAH).
Entre suas mostras recentes, destacam-se exposições no Museo Amparo (México), The Drawing Center (Nova York) e Museo de Arte de Zapopan (MAZ).

Serviço

Exposição: Repetición Diferencia – individual inédita de Gabriel de la Mora
Abertura: 1º de novembro, sábado, das 11h às 15h
Visitação: de 1º de novembro a 20 de dezembro de 2025
Local: Galeria Simões de Assis – Alameda Lorena, 2050, Jardins, São Paulo/SP
Horário: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 15h
Entrada gratuita

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