Estética rústica vira símbolo de equilíbrio e bem-estar para a Geração Z

Foto: Reprodução/Pinterest (Amelie Larkin)

A Geração Z está mudando a forma de decorar a casa. Segundo um novo relatório do Pinterest, os jovens preferem agora ambientes com estilo rústico, com cara de fazenda e toques naturais. Esse movimento se espalha pelas redes sociais e, mais do que uma moda, reflete um novo jeito de viver.

Os dados revelam que as buscas por casas de campo, móveis de madeira e paletas terrosas cresceram entre os usuários mais jovens. Eles trocam o excesso de tecnologia por espaços que lembram retiros no interior.

Uma volta às raízes

O sucesso desse estilo também aparece em outras áreas da vida. Além da decoração, os jovens estão se conectando com hábitos mais simples, como cozinhar com ingredientes naturais, fazer trilhas, cuidar de plantas ou apenas curtir o silêncio com um livro.

A estética, embora impulsionada por ícones como Beyoncé no álbum Cowboy Carter, vai além da moda. Ela se tornou um modo de expressão. A casa, antes cheia de luzes artificiais e objetos modernos, agora ganha texturas naturais, tecidos crus e formas imperfeitas.

A beleza do imperfeito

A preferência por essa estética rústica não significa abandono do estilo. Pelo contrário. Os jovens têm criado ambientes cheios de charme e personalidade, onde cada peça tem uma história. Móveis antigos, itens de brechó, vasos de cerâmica e utensílios de madeira compõem a nova decoração.

O estilo mistura o visual acolhedor do campo com elementos modernos, criando lares que transmitem calma e autenticidade. Nada de minimalismo frio — agora, o que importa é o calor do que é real.

Mais natureza, menos pressão

Essa tendência mostra um desejo claro: desacelerar e se reconectar com o presente. Em um mundo cada vez mais virtual, os jovens sentem falta do que é tátil, vivo e humano. A casa se torna um espaço para respirar, longe da correria das notificações.

A estética rústica, nesse contexto, surge como uma forma de cuidado com o corpo e a mente. O contato com a madeira, o cheiro de uma planta ou a luz do fim da tarde fazem parte desse novo cenário. A casa vira refúgio e extensão do que se sente.

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