A noite foi de festa, memória e novos começos na Casa Natura Musical. Em clima de celebração pelos 20 anos da plataforma Natura Musical, o palco recebeu um show histórico de Teresa Cristina, com participação de Luedji Luna, marcando o anúncio dos projetos contemplados no edital 2025/2026 — uma nova safra de artistas que reafirma a pluralidade da música brasileira.
Com quase 3 mil inscrições de todo o país, o edital destinou R$ 7 milhões a 20 projetos selecionados por uma curadoria formada por dez nomes da economia criativa. A lista reúne grandes mestres e novas potências, como Alaíde Costa, Hermeto Pascoal, Aíla, Augusta Barna e Uana, representando nove estados brasileiros. Nesta edição, 20% das iniciativas vêm da região Amazônica, reforçando o compromisso do programa com a descentralização e a representatividade.
O resultado reflete uma trajetória que já soma R$ 200 milhões investidos, 600 projetos apoiados e mais de 4 milhões de pessoas impactadas desde 2005. Nesse período, Natura Musical ajudou a revelar e fortalecer nomes que marcaram gerações, como Elza Soares, Emicida, Liniker, Juçara Marçal, Letrux e Rico Dalasam — artistas que transformaram suas narrativas em espelhos da cultura brasileira contemporânea.
“Nestes 20 anos, Natura Musical investiu na riqueza da cultura brasileira e nosso objetivo principal sempre foi alavancar a diversidade da nossa música, celebrando a variedade de ritmos que constroem a identidade do nosso país”, afirma Julia Ceschin, Head da Marca Natura e Marketing Estratégico.
Além dos editais, a plataforma mantém viva a música no espaço físico da Casa Natura Musical, inaugurada em 2017 e hoje considerada um dos principais palcos de São Paulo. O local recebe mais de 200 shows por ano, reunindo cerca de 90 mil pessoas e se consolidando como um ponto de encontro entre artistas, público e novas sonoridades.
Entre veteranos e novas apostas
A nova leva de contemplados é um verdadeiro retrato da multiplicidade brasileira. Hermeto Pascoal, mestre da improvisação, divide espaço com a força poética de Luedji Luna e Teresa Cristina. Há ainda nomes ascendentes, como Uana, Aíla, Fitti e o grupo Surararas do Tapajós, mostrando que a música brasileira segue em expansão, sem fronteiras de estilo ou território.
Em um momento em que o mercado da música se reinventa, o Natura Musical reafirma seu papel como um dos maiores fomentadores culturais do país, celebrando o passado, impulsionando o presente e plantando as sementes do futuro sonoro do Brasil.
Fotos: Rebeca Figueiredo