Considerado um dos atores mais bem remunerados do mundo, Robert Pattinson compartilhou suas reflexões acerca do estado atual da indústria cinematográfica. Em entrevista à revista Vanity Fair, o renomado ator inglês expressou suas preocupações em relação ao futuro do cinema, especialmente após a pandemia de covid-19 e as greves de roteiristas e atores que marcaram 2023.
Apesar de seu sucesso crescente com produções como Tenet (2020) e The Batman (2022), Pattinson admitiu que, em um determinado momento, considerou seriamente abandonar a carreira. Para ele, os desafios enfrentados pela indústria durante a pandemia acenderam um alerta. As greves que se iniciaram em maio e julho de 2023 aprofundaram ainda mais sua inquietação, levando-o a questionar se o cinema moderno estaria em declínio.
“Nos últimos anos, muitas pessoas na indústria afirmavam que o cinema estava morrendo”, comentou Pattinson. Essa percepção foi reforçada por eventos recentes que ele descreveu como bastante convincentes, levando-o a um estado de desmotivação. “Eu estava literalmente quase desligado. Na verdade, começou a ficar um pouco preocupante”, refletiu.
Além de suas preocupações sobre a indústria, Pattinson também revelou uma falta de inspiração em relação aos projetos que Hollywood vinha oferecendo. Ele observou que muitos atores compartilhavam sua frustração, afirmando: “O que está acontecendo? Nada é interessante”. Embora reconheça que nem todos os lançamentos eram ruins, ele considerou que muitos eram excessivamente voltados para o formato tradicional dos estúdios.
No entanto, o ator parece otimista com o futuro, já que está programado para retornar às telonas em 2025 no filme Mickey 17. Esta produção, dirigida pelo aclamado Bong Joon-ho e com um elenco diversificado que inclui Naomi Ackie, Steven Yeun, Toni Collette e Mark Ruffalo, promete trazer uma nova abordagem ao gênero de ficção científica misturado com humor ácido.
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