Publicidade
Série ‘Quarentena’: Paula Trabulsi, Marcelo Bratke, Regina Shakti e o próprio fotógrafo

O isolamento social tem produzido muita arte. E das boas. É o caso do fotógrafo Claudio Edinger. Em meio ao caos causado pelo coronavírus, graças a seu olhar apuradíssimo, ele vem registrando lindas cenas sob uma nova perspectiva, que representam a atual realidade do planeta. Na série ‘Quarentena’, Edinger mostra as pessoas em seus confinamentos, vistas sob um ponto de vista que reforça a sensação de distanciamento conseguido com o uso de um drone.

“Enquanto estava em quarentena no interior, comecei fotografando com um drone a filha de minha mulher, Alice, deitada no rio Jacaré Pepira. Depois fiz seu namorado Lipe na piscina e minha sobrinha Bia no meio de um jardim. Voltei para São Paulo e fiz meus vizinhos de prédio. É muito bom ter todo mundo à disposição, com tempo livre de sobra. E assim o projeto foi crescendo em diversas direções. Pessoas começaram a me ligar e quem me pediu, pelo menos no começo, consegui fotografar. Hoje estou fazendo o retrato número 80 e cada imagem que faço é pouco ou nada planejada. Fazia tempo que não trabalhava tanto”, conta ele.

Sobre o processo, Edinger diz: “Preciso ir lá ver, voar e aprender com cada imagem. Utilizo sempre o foco seletivo em meu trabalho e isso dramatiza a noção de isolamento, confinamento, solidão. Não gosto de formulas e procuro sempre que possível descobrir coisas novas em cada foto. A verdade é que as possibilidades do retrato aéreo não têm fim”.

Série ‘Quarentena’: Charlô Whately, Arthur Nestrovski, Dadá Cardoso e Alex Flemming

Claudio Edinger, considerado um dos melhores fotógrafos do país, com vários prêmios e exposições, inclusive internacionais, avisa que vai transformar esse material em uma exposição e um livro, quando tudo isso terminar: “Já recebi algumas ofertas.”

Entre os fotografados para a série, nomes conhecidos, especialmente entre a turma das artes, como o arquiteto Eduardo Longo, os fotógrafos Rochelle Costi e Cássio Vasconcelos, os artistas plásticos Guto Lacaz e Alex Flemming, o pianista Marcelo Bratke, o restauranteur Charlô Whately, entre outros. “Fotografia é acima de tudo descobrimento. Fotografamos o que somos e, por isso, vamos aos poucos nos descobrindo. Cada ensaio no qual nos aprofundamos vai nos revelando, em camadas: quem somos, para onde vamos, como viemos pra cá, o que é tudo isso aqui. O universo sempre conspira a favor de um fotógrafo, de um artista. Não somos nós que criamos imagens. é a própria Fotografia que nos utiliza como aparelhos captadores de si, seja a imagem tirada ou criada”, encerra ele.

Aqui, mais cliques da série ‘Quarentena’:

https://www.instagram.com/p/CAdzA-egk6v/

https://www.instagram.com/p/CApmUMbAD6G/

https://www.instagram.com/p/CAi2zx2gyHR/

https://www.instagram.com/p/CAgrGosgL71/

https://www.instagram.com/p/CAT8ZgnARl7/

https://www.instagram.com/p/CATAxFhg_Xv/

https://www.instagram.com/p/CAqaDJuAC-6/

 

 

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter