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Bruno Fagundes|| Crédito João P. Teles

Workaholic assumido e fã número um do pai, Antonio Fagundes, Bruno Fagundes está celebrando uma nova fase. Muito bem humorado, ele comemorou seus 30 anos no último sábado com o tema “Juntos e Shallow Now”, meme que faz referência à versão feita por Paula Fernandes para a canção original do filme “Nasce Uma Estrela”. Além disso, Bruno encara novos horizontes na carreira. Acostumado com os palcos do teatro desde cedo, o ator embarcou recentemente no mundo das séries. Ele dá vida ao personagem André, da série brasileira “3%” da Netflix – que estreia sua terceira temporada no dia 7 de junho –  e conversou com o Glamurama sobre as delícias e desafios desse novo momento: “Vi um trem correndo e entrei na primeira janela.” Além disso, Bruno contou sobre sua paixão pelo teatro e a relação com o pai. Vem ler! (por Luzara Pinho)

Glamurama: Como será a atuação do seu personagem nesta temporada da série 3%?

Bruno Fagundes: A única dificuldade de descrever o personagem é que ele carrega um monte de spoilers (risos). O André é citado desde a primeira temporada da série, na segunda ele aparece cheio de mistérios e agora vai ter mais relevância. O que eu gosto é que na temporada passada ele era um personagem passivo aos acontecimentos e nesta o André está muito mais dono de si, age mais e é muito interessante ver ele pelo caminho oposto, trazendo mais informações a respeito de sua vida. Estou ansioso demais pelo resultado.

Glamurama: Como tem sido essa experiência?

Bruno Fagundes: Incrível! Eu sempre brinco que eu vi um trem correndo e entrei na primeira janela. O elenco já estava familiarizado e embarquei nessa com uma responsabilidade enorme. O pessoal da série virou parte da minha família e me senti muito bem acolhido. Na questão profissional, me deu uma grande solidez.

Glamurama: Qual era a sua ideia com esse trabalho?

Bruno Fagundes: Minha ambição sempre foi algo muito grande, queria um trabalho que me desse visibilidade. Eu sentia que isso tudo deveria acontecer, mas não imaginava que ia ser tão legal e que ia criar laços tão fortes e viver um personagem tão incrível.

Glamurama: A série 3% é uma das primeiras produções nacionais na Netflix. Acredita que a produção no Brasil vai crescer ? 

Bruno Fagundes: A Netflix tem objetivos bem claros com o Brasil. Para eles é incrível o alcance do produto, que pode atingir 200 milhões de pessoas. Nosso país é riquíssimo e o crescimento do streaming é fato. Além do mais, isso chama as outras plataformas e até emissoras a criarem novos conteúdos. Fico feliz em ver o mercado superaquecido, apesar dos problemas políticos que o país enfrenta. Isso traz mais oportunidades e nos dá chance de mostrar nosso talento. A 3%, por exemplo, começou com poucos recursos e hoje é quinta série de língua não-inglesa mais vista na Netflix. Isso é único, temos que valorizar e respeitar.

Glamurama: O que considera diferente na preparação para um personagem para teatro e série?

Bruno Fagundes: O processo é bem diferente. A rotina de trabalho é distinta, assim como a preparação. Em série tinha dias que gravava seis cenas e demorava mais tempo. O que me agrada muito nesse tipo de atuação é fazer mais de uma temporada, tem um arco maior, o personagem se transforma e, ao mesmo tempo, não pode esquecer do que fez anteriormente para acrescentar no processo de evolução. No teatro, você tem uma hora e meia para segurar uma plateia e tornar aquele momento inesquecível. Ele tá pronto, é uma obra fechada, o que muda é a interação com cada tipo de público. O processo dos dois é radicalmente oposto, mas um não exclui o outro. O bacana é que você vai achando prazer em cada etapa.

Glamurama: O que você tem curtido mais fazer: Teatro ou streaming?

Bruno Fagundes: Difícil responder…Teatro é minha vida! Faço isso desde os 16 anos profissionalmente e há oito anos estou em cartaz sem parar. Meu amigos brincam que no final de semana eu não existo. E sobre o streaming, a “3 %” é um divisor de águas na minha carreira, é difícil comparar…o legal é fazer tudo. Eu sou desesperado e não quero parar nunca.

Glamurama: Não tem como não falarmos de sua parceria com seu pai, Antônio Fagundes, nos palcos. Tem mais planos com ele por aí?

Bruno Fagundes: Não sabemos ainda. Eu e meu pai sempre tivemos vontade de trabalhar juntos, temos uma relação maravilhosa. Nossa parceria até hoje deu tão certo, então o que for surgindo, vamos pensando. No momento, com a vida trazendo coisas novas, talvez a gente se distancie um pouco em relação aos projetos, mas até final de julho estamos em cartaz com a peça Baixa Terapia.

Glamurama: Como é a relação com seu pai – em família e profissionalmente? O que de mais importante aprendeu – e aprende – com ele?

Bruno Fagundes: É um processo de muita troca. Além de tudo ele é meu pai, tudo que sei na vida, as oportunidades que tive, tudo foi através dele e da minha mãe. Somos de uma geração diferente, mas estamos dispostos a crescer juntos. Ele me respeita muito e vice-versa e nós achamos um canal de comunicação muito claro.

 

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❤️ (foto: @joaofenerich )

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