Publicidade

Depois de uma longa licença-médica que emendou com o isolamento da pandemia, Glória Maria está pronta para retornar ao seu habitat: os estúdios da Globo. Vacinada contra Covid-19, a jornalista volta a apresentar o Globo Repórter, junto com Sandra Annenberg. Não por acaso, o programa que vai ao ar nesta sexta-feira vai retratar justamente um dos reflexos da pandemia, a demanda gigante dos entregadores nos últimos meses.

E Glória foi recebida com festa na redação. Flores e palmas deixaram a apresentadora emocionada. “Estou realizada, muito feliz. Por sobrevivência, todos nós devemos nos vacinar”, disse ela, feliz com tanto carinho e, como sempre, dando seu recado. À entrevista!

Qual a sensação de voltar ao estúdio depois de tanto tempo?
Glória Maria: A sensação é de renascimento. Nunca fiquei tanto tempo longe da TV. Mesmo durante os dois anos sabáticos, eu visitava a redação de vez em quando, encontrava as pessoas. Agora não. Com o afastamento pela licença-médica e o isolamento necessário por conta da pandemia, foi muito tempo. A sensação hoje foi parecida com a que senti quando cheguei à Globo pela primeira vez, há 40 anos. Tem muita gente trabalhando de casa por causa da pandemia, então não sabia o que, nem quem eu ia encontrar. Quando cheguei e vi tudo igual, da maneira como eu tinha deixado, e senti todo calor e todo amor da equipe, tudo o que passei ficou para trás. Como diz o Roberto [Carlos], “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.” E hoje ainda complemento com uma frase do Emicida: “o ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”. Foi a sensação que eu tive.

Qual a diferença de trabalhar em casa e no estúdio?
GM: Eu sempre fui muito profissional e nunca misturei trabalho com vida pessoal. Então, apesar de todos os cuidados necessários para gravar remotamente da minha casa, de ser sempre a mesma equipe, que eu conheço e adoro, trabalhar de casa não é a mesma coisa. Quem acompanha o programa pela televisão nem percebe, mas a sensação para quem faz é diferente. A rotina da casa e as pessoas que estão ali acabam, de alguma forma e mesmo sem querer, interferindo. Estou há quase dois anos sem pisar num estúdio, então minha expectativa era grande, como se fosse a primeira vez. Tudo novo de novo. Tinha escolhido duas opções de roupa para usar essa semana e hoje mudei de ideia, não quero mais nenhuma das duas. É um misto de ansiedade, com muita felicidade e um pouco de frio na barriga, tudo ao mesmo tempo.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter