Publicidade
Kanye West e Donald Trump || Créditos: Reprodução
Kanye West e Donald Trump || Créditos: Reprodução

Kanye West, que recebeu dinheiro de um “coronavoucher corporativo” americano destinado a pequenos e médios empresários dos Estados Unidos, não quer mais saber de apoiar Donald Trump. Até recentemente um dos maiores fãs do presidente do país entre as celebridades, e rapper disse em entrevista para “Forbes” americana nessa quarta-feira que decidiu romper com ele por considerar sua gestão da crise do novo coronavírus “uma grande bagunça”. Apesar da crítica, o marido de Kim Kardashian e pastor nas horas vagas explicou que só ficou do lado de Trump nas eleições de 2016 porque, em sua visão, o chefe do executivo americano “foi o único presidente da história recente dos EUA que permitiu incluir Deus na pauta política”.

West, que em junho recebeu o título de bilionário graças ao sucesso de sua marca de sneakers, também confirmou no mesmo bate papo que pretende lançar sua própria candidatura pela Casa Branca nesse ano, conforme já tinha informado no domingo em sua conta no Twitter e também tempos atrás. Tecnicamente, no entanto, ele perdeu o prazo para entrar na disputa em pelo menos quatro estados americanos: Carolina do Norte (3 de março), Texas (11 de maio), Novo México (25 de junho) e Indiana (30 de junho).

Mas isso não parece ser um empecilho para o rei do hip hop e empresário de moda, que espera poder concorrer ao cargo como independente ou pelo partido que pretende lançar e batizou de “Birthday Party” (“Partido do Aniversário”). “O nome é esse porque, se a gente ganhar, vai ser igual festa de aniversário pra todo mundo”, West explicou, antes de dizer que seus principais conselheiros políticos no momento são sua mulher e Elon Musk, seu maior bff no momento. Trump, por sinal, classificou a ideia do rival em potencial como “interessante”. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter