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Harry e Meghan Markle || Créditos: Reprodução
Harry e Meghan Markle || Créditos: Reprodução

Analistas da realeza britânica estão cada vez mais convencidos de que Meghan Markle e o príncipe Harry recorreram a um velho truque da princesa Diana para reconquistar a simpatia do público depois do #Megxit. E isso tem a ver com o livro sobre os dois que será lançado em agosto no hemisfério norte, e a princípio deve ser classificado como uma “biografia não autorizada”.

As aspas se devem ao fato de que a duquesa e o duque de Sussex provavelmente contribuíram de alguma forma para que a obra intitulada “Em Busca da Liberdade: Harry e Meghan e a Formação de Uma Nova Família Real” e escrita pela dupla de correspondentes reais Carolyn Durand e Omid Scobie ganhasse vida, apesar de que nenhum deles jamais irá admitir isso, tal como fazia a mãe dele, morta em 1997.

Lady Di era conhecida por alimentar diretamente os tabloides britânicos, e sempre em segredo, com informações exclusivas que sempre a deixavam “bem na foto”, e chegou a trabalhar escondida com o responsável por sua biografia mais famosa, “Diana: Sua Verdadeira História”, que foi transformada em documentário.

Nesse caso, o autor foi o jornalista britânico Andrew David Morton, e ele mesmo confidenciou certa vez que seu trabalho de 1993 foi escrito a quatro mãos com a eterna princesa de Gales. Diana de fato ganhou o apoio popular com a publicação do livro de Morton, mas acabou perdendo o controle disso e no fim o que era algo positivo se transformou em um assédio sem precedentes que pode ter lhe custado a vida.

Oficialmente, Meghan e Harry afirmam que optaram por dizer adeus à monarquia para levar uma vida mais normal e independente, mas muita gente acredita que eles querem mesmo é ter seu próprio brilho. O problema é que muitos súditos de Elizabeth II agora o veem como “desertor” no melhor cenário, ou pior, “traidor” da monarquia. (Por Anderson Antunes)

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