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O Goldman também quer que metade de suas funcionárias seja formada por mulheres até 2021 || Créditos: Getty Images
O Goldman também quer que metade de suas funcionárias seja formada por mulheres até 2021 || Créditos: Getty Images

Sob nova liderança desde outubro do ano passado, o banco americano Goldman Sachs – que é o maior no segmento de investimentos em todo o mundo -, anunciou nesta semana que pretende fazer algo para diminuir a enorme lacuna que existe no mundo corporativo entre os homens empreendedores, que são a maioria, e as mulheres à frente de seus próprios negócios.

Para isso, o gigante de Wall Street que agora é presidido por David Solomon criou um fundo específico de US$ 500 milhões (R$ 1,88 bilhão) que serão destinados exclusivamente para o financiamento de empresas comandadas por elas, tanto as já estabelecidas quanto as que ainda estão na fase de levantamento de créditos para sair do papel.

Batizada “Launch With GS” (ou “Fechem com o GS”), essa é a segunda vez que o Goldman faz algo pela inclusão feminina – a primeira data de 2008 e foi a criação do programa educacional “10,000 Women” (“10 Mil Mulheres”), voltado para fornecer educação administrativa para milhares de mulheres de países em desenvolvimento.

Responsável pelo fundo milionário, Stephanie Cohen afirmou que a iniciativa é uma questão de visão financeira. “Atuamos na área de ajudar empresas em seu crescimento”, disse a executiva. “Mas também esperamos ajudar mulheres com grandes ideias que acabam sendo excluídas do ecossistema de financiamento bancário”.

Ainda de acordo com Cohen, estatísticas apontam que apenas 2% de todo o valor aplicado no estágio inicial de companhias dos Estados Unidos em 2017 foi para aquelas comandadas por mulheres. Funcionária de carreira do Goldman, ela também reforçou o plano de banco de que pelo menos metade de sua força de trabalho seja formada por mulheres até 2021. (Por Anderson Antunes)

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