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Sérgio Loroza: comida, diversão e arte || Créditos: Divulgação
Sérgio Loroza: comida, diversão e arte || Créditos: Divulgação

Ele canta, dança, representa, apresenta e ainda empreende em diversos setores. Tudo o que Sérgio Loroza faz é para bancar seus projetos artísticos. “Já fui camelô e hoje sou afroempreendedor”, conta, sempre com bom humor. Para ele não tem mau tempo na vida e nos negócios, tanto que transformou o bullying que sofreu quando era criança, por conta do sobrenome, em empresa: a DoLoroza. “Com Z mesmo por que é feita para dar alegria ao povo. É a piada que virou produto”, diz. Atualmente, ele administra a marca que já conta com a cachaça Do Loroza, Ice Birinight DoLoroza, t-shirts da “Tamanho Loroza” e não deve parar por aí. “Vivo inventando coisas e quando vejo já estão rolando. Isso que é bacana”, explica.

A inspiração dele para atuar em diversas frentes vem de Silvio Santos. “Ele não é empreendedor, é artista, e inventou aquilo tudo só para poder continuar fazendo o ‘lá lá lá lá’ no palco”. Quero fazer arte e mudar a vida de pessoas, assim como ser artista mudou a minha. Só a arte salva, amor”. (por Fernanda Grilo)

Cultura X Entretenimento

“Esse meu momento afroempreendedor tem relação com o fim do Ministério da Cultura também. Durante muito tempo a gente delegou essa parada de “fazer arte” e acredito que somos capazes de criar”. Ele afirma que atualmente é o mentor da sua arte e produz seus programas e shows por meio da marca-própria, na maioria dos casos. “Está dando certo. Tanto que no aplicativo da DoLoroza já tem até interação com realidade aumentada. Isso é maravilhoso, baixa lá”, explica sobre uma de suas novidades tecnológicas. Loroza ainda não se conforma com o julgamento e afirmações do tipo “isso não é trabalho”. “Muita gente já me chamou de vagabundo, isso é sacanagem. Imagina uma sociedade sem música e sem arte? Os jornalistas, bicheiros… até podem fazer greve, mas o artista não”, revela. “Entretenimento parece algo menor do que cultura, mas está tudo no mesmo saco e é importantíssimo: comida, diversão e arte. ”

Na telinha
Confirmado na 2ª temporada de “Filhos da Pátria”, série da Globo que ainda não tem data de estreia, Loroza conta que a produção também está em fase inicial e que nesta fase a trama deverá passar na era de Getúlio Vargas. “De certa maneira, ainda temos muitos questionamentos do passado. A produção mostra justamente o caminho do Brasil e como algumas questões mudam e outras ficam. ” A crítica ao governo continuará, assim como na primeira temporada? Com certeza sim. No fundo, o humor tem um pouco dessa obrigatoriedade de não fazer o riso burro, mas instigar a inteligência, fazer pensar sobre os acontecimentos. Charles Chaplin era contundente com o que acontecia ao seu redor e engraçado ao mesmo tempo. Um gênio. ”

Loroza acaba de levar seu programa “Loroza Talk Soul” do Facebook para a televisão, no canal fechado “Music Box Brazil”, em que entrevista famosos e personalidades e já trabalha em mais uma edição do “Rua pra toda gula”, do TLC, no qual viaja pelo Brasil para experimentar o que tem de melhor na gastronomia de rua. Sobre a onda de ‘gourmetização’, ele reflete: “Tem hora que acho interessante e outras ‘171’. O cara pega um ovo, põe na água fervendo e transforma em ‘ovo poché’, aí coloca um fio de azeite e uma folha de hortelã. Quando você vai querer saber o valor, ele vem e fala ‘98 reais’. Porra, Mané, isso é ovo na água! ”

Solta o som
Vem single novo por aí… “Mundo Coloridão” de Gabriel Moura e Rogê, que também trabalham com Seu Jorge. A canção é para o Carnaval e no próximo dia 8 de fevereiro, o Baile do Loroza promete repetir o sucesso das edições anteriores, no Rio, e com a participação da Bangalafumenga e de Rodrigo Maranhão. É o esquenta para o Carnaval!

Folia
“Carnaval tem tudo a ver com meu estilo de vida, preciso me divertir. Sempre digo que não sou uma celebridade, mas um celebrador. ” Ele entrega que para quem é do subúrbio do Rio, no caso Madureira, bairro sede de duas importantes escolas de samba (Portela e Império Serrano) a presença delas lá está diretamente ligada à realidade local por movimentar o comércio, mercadão, shopping e os camelôs. Sobre as lembranças de Carnaval? “Lembro do medo que sentia do cara que se fantasiava de ‘Bate-Bola’ (tipo de palhaço). Graças a Deus cresci…e continuo com essa estranheza”, finaliza com gargalhadas, claro!

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