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Jaroslaw Piasecki destaca os principais insights do mercado de moda e seu impacto no desenvolvimento de carreiras e relacionamentos profissionais

Jaroslaw Piasecki

A moda está em constante evolução atendendo às demandas que surgem na sociedade ou, até mesmo, criando novos conceitos. Assim, cada vez mais é possível observar mudanças na forma como desfiles e as passarelas são concebidas. Em 2025, o setor estará focado em atender às expectativas de um consumidor consciente e conectado, guiado por três pilares fundamentais: sustentabilidade, tecnologia e responsabilidade.

Para o empresário Jaroslaw Piasecki, CEO e fundador da agência de modelos recém lançada, a Level, “a moda nunca foi apenas sobre roupas. Ela reflete mudanças sociais, tecnológicas e ambientais”. Integrando expertise financeira e criatividade, Piasecki  tem uma trajetória marcada pela capacidade de identificar tendências globais e traduzi-las em estratégias concretas, e tem acompanhado de perto a evolução do setor. A frente da Level, seu foco está na construção de um mercado mais transparente, diverso e sustentável, promovendo práticas éticas em uma indústria historicamente pautada por padrões rígidos e excessivos.

Seguindo essa estratégia, o CEO aborda como as novas tendências estarão conectadas com o novo formato de gerenciar carreiras e relações com marcas e o público.

 

Sustentabilidade além do conceito

A moda sustentável é uma demanda concreta, não somente um discurso. À medida que os impactos ambientais da produção têxtil se tornam mais evidentes, marcas e designers adotam práticas mais responsáveis que vão desde a escolha de materiais ecológicos até a transparência na cadeia produtiva. Tecidos como o algodão orgânico, o couro vegano e materiais reciclados alternativas, alternativas biodegradáveis, processos que economizam água e reduzem emissões de carbono estão se tornando padrão para as grifes.

“A escolha dos modelos precisa estar alinhada a esse compromisso. As agências têm um papel essencial ao selecionar talentos alinhados com esses valores, promovendo profissionais que não apenas representam esteticamente as marcas, mas também compartilham e divulgam a mensagem da moda sustentável” explica Piasecki.

Além dos materiais e do modelo de consumo, a sustentabilidade está presente em todas as etapas dos desfiles. “A cenografia tem se tornado mais minimalista e responsável, priorizando estruturas reutilizáveis, iluminação de baixo impacto e locações sustentáveis. Cada vez mais, marcas têm optado por realizar desfiles em espaços ao ar livre, reduzindo a necessidade de grandes montagens e aproveitando cenários naturais como parte da experiência”.

 

Tecnologia

A IA está reformulando a moda em vários níveis, desde a concepção de coleções até a personalização da experiência do consumidor. Programas avançados são capazes de analisar tendências globais, prever demandas e auxiliar os designers na criação de estampas, modelagens e até combinações de cores com base em dados de comportamento do público.

Nos desfiles, a tecnologia abre novas possibilidades para apresentações digitais e imersivas. Modelos virtuais já estrelam campanhas, enquanto marcas exploram desfiles interativos em ambientes digitais, permitindo que o público experimente coleções de forma inovadora.

Para o CEO da Level essa fusão entre IA e criatividade não substitui o toque humano, mas amplia as fronteiras da moda. “Ela permite testes e simulações que antes levavam meses, potencializando as ideias dos estilistas. O futuro será cada vez mais híbrido, unindo talento humano e inovação tecnológica”.

 

Moda responsável/transparente

A transparência vem se tornando uma palavra-chave na indústria da moda, garantindo credibilidade para marcas, consumidores e profissionais do setor. Em um cenário em que a ética é cada vez mais valorizada, empresas que compartilham abertamente seus processos produtivos, condições de trabalho e práticas ambientais conquistam a confiança do mercado.

Nos desfiles e passarelas, a responsabilidade também se estende ao tratamento das modelos e profissionais envolvidos. O setor tem se mobilizado para garantir condições dignas de trabalho e ambientes respeitosos. Desse modo, agências e organizadores de eventos ficam mais atentos a questões como bem-estar e combate a práticas abusivas dentro da indústria.

“A moda do futuro precisa ser ética, responsável e transparente em todas as suas etapas. Isso promove confiança e fidelidade dos consumidores, construindo relações sólidas entre marcas, modelos e o público. A moda sempre refletiu seu tempo e, cada vez mais, precisa atuar como agente de mudança, promovendo inclusão, inovação e sustentabilidade.”, comenta o empresário.

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