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Nesta semana, quero te convidar a mergulhar comigo em um novo capítulo do sentir, um lifestyle que fala menos sobre onde ir e mais sobre como sentir.
Porque o verdadeiro luxo não está nas experiências que colecionamos, mas na maneira como as percebemos.

Nos 33 sentidos que me guiam, há um grupo que me fascina: o dos emocionais e cognitivos, tempo, intuição, percepção.
E outro, que é a pauta de hoje: o grupo dos sociais e sutis, aqueles que habitam o invisível das relações.
São eles que costuram nossas conexões, memórias afetivas, narrativas com significado, humor, confiança, imaginação, expectativa, surpresa e clareza.

E foi justamente entre esses sentidos que vivi uma das experiências mais encantadoras dos últimos tempos.

Recebi de Marcelo um convite irrecusável: celebrar a vida entre amigos, na Bahia.
Marcelo tem algo raro, uma genuinidade que desarma, um coração tão verdadeiro que faz as pessoas se conectarem a ele e se despirem das próprias vaidades.
Perto dele, todos se sentem livres para simplesmente viver.

Sem grandes expectativas, embarquei.
E encontrei um paraíso — uma das dez praias mais bonitas da América do Sul.
Mas o mais incrível nunca é o lugar: é o modo como o sentimos.

O Cala Divino, o hotel, havia sido fechado apenas para os convidados.
O que já era exclusivo tornou-se íntimo.
Éramos quarenta pessoas recebidas com alegria, gentileza e aquele talento baiano de transformar o simples em espetáculo.

Na primeira noite, vivemos um show sob as árvores do mangue.
O músico Goiaba, artista local, de técnica impecável e alma livre, tocava apenas para nós.
Na leveza despreocupada da Bahia, encontrei sofisticação e arte.

Na sequência, outro presente: o espetáculo de Renato Ratier e Sarah Stenzel.
Renato me ensinou sobre o amar incondicional que vive e a profundidade transformadora que esse amor carrega quando se manifesta em presença, verdade e entrega.
Sarah, com seu espírito livre, parece nadar pelas pick-ups do mundo, conduzindo as pessoas a mergulharem em seu universo sonoro, divertido, intenso e absolutamente único.

Mas o que eu ainda não sabia é que o grande encontro estava por vir: com Helena, dona do hotel Baieca.

Helena e Vick – Foto Arquivo Pessoal

Helena é uma sueca apaixonada pela Bahia.
Fez dali seu lar.
Mulher de alma leve, livre e profunda, que fala seis línguas e é embaixadora da paz.
Ela transforma o que toca em poesia.
Seu hotel é o espelho da sua essência: acolhedor, belo, artístico e vivo.
Em cada espaço, um convite à curiosidade e à liberdade.

Helena me inundou de humor, imaginação e surpresas.
Lembrou-me da importância de rir de si, de brincar com a vida e de deixar a criança interior respirar.
Ela não fala sobre arte, ela é arte.
E tudo o que cria desperta, provoca e inspira.

Eu vivi muito.
Mas, naquele fim de semana, vivi diferente.
Saí do controle e entrei no flow.
Permiti-me ser conduzida por uma anfitriã que entende que o luxo verdadeiro é a liberdade de ser quem se é  e de fazer o outro se sentir em casa dentro de si.

Quem quiser experimentar um pouco da Bahia em estado de graça, arte e profundidade precisa conhecer a Baieca — e seu Cala Divino.

Obrigada, Ma, por me fazer parte disso tudo e por me fazer sair muito melhor.

Nas próximas semanas, quero compartilhar com vocês uma conversa profunda com meu amigo Cyro, que me levou a refletir sobre um dos maiores paradoxos do nosso tempo: independentemente de toda a tecnologia e da inteligência artificial que avança, é a relação entre razão e emoção que continua a nutrir a nossa sociedade e o humano que existe em nós.

Te convido a olhar para a vida com novos olhos.
A viver no estado da arte.
Porque a única maneira de olhar para si sem cair no narcisismo é compreender que somos múltiplos — e que nossas versões só aparecem quando nos deixamos viver o inesperado.

Cada situação revela uma nova camada de quem somos:
um novo prazer, uma nova dor, uma nova história.

Como disse o druida John Grie:

“A tua versão de si mesmo é uma história.
Quando conhece várias versões de você, é sábio.
Quando não se conhece, é ignorante.
Mas quando está preso a uma só narrativa sobre quem é, está morto.”

Permita-se criar novas versões de si.

Vick Bacchi

 

Fotos: Arquivo Pessoal

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