
Embarque imediato para uma viagem onde nem o céu é o limite
Se Miami representa o ápice do estilo nos EUA, Balneário Camboriú ocupa esse mesmo lugar no Brasil. E logo ali, a Praia Brava é a nossa Malibu. Sob essa perspectiva, começamos esta coluna com um convite complexo e sensorial: ative seu “sentido 33”, abrace a sinestesia e se permita navegar por uma viagem onde o sol, o mar e o impossível se encontram.
Há algumas semanas, nosso telefone tocou. Era uma convocação do nosso cliente e amigo de longa data Álvaro Garnero para uma nova missão: visitar um ponto para um “quem sabe, talvez” novo projeto do Café de La Musique em terras catarinenses. Esse chamado já faz parte da nossa história. Em 2015, tivemos um Café de La Musique pop-up dentro de um shopping de verão que montamos na Praia Brava. O projeto foi um sucesso tão grande que acabamos virando habitués por lá.

Parte do nosso trabalho é identificar e mapear o entorno e entender o comportamento do consumidor para criar negócios 360 que se convertem em sucesso. Temos o privilégio de viver o conceito blassure literalmente, incorporamos em nossa vida a união de business com prazer. É nesse lugar que trazemos uma nova narrativa para a cidade superlativa…
O maior prédio do mundo, os apartamentos mais caros por metro quadrado, as maiores marcas do mundo assinando grandes empreendimentos, os maiores barcos do Brasil… Esqueça o que se ouve, foque no que não se vê. Uma cidade pulsante e pujante é formada muito mais do que por números, mas sim por uma mentalidade que precede a construção do impossível. Assim como a hegemonia Rockefeller, que promoveu os grandes arranha-céus do início do século em NYC, BC Beach para os íntimos, foi agraciada por sonhadores corajosos, que não tinham nada a perder, nem medo da concorrência. Muito pelo contrário: foram impulsionados por ela.
Fazemos um convite: não se apegue a números, não julgue por milhões ou metros. Se aproprie da narrativa oculta, se apegue à cultura, se inebrie da coragem. Entenda que todo meio imprime uma mensagem e naquelas terras, a mensagem é clara: o que define o sucesso é a coragem de desafiar as possibilidades e transformar o ordinário em extraordinário. Acrescente a essa equação 9 praias belíssimas a poucas milhas náuticas de distância e viva o melhor dos 33 sentidos.
Sem mais rodeios, vamos aos hotspots surpreendentemente superlativos por lá:
O prédio mais alto do mundo (+ de 550 m) com a marca do maior ídolo brasileiro de todos os tempos.
Sim, estamos falando de uma combinação pra lá de superlativa. O prédio mais alto do mundo está sendo construído em frente ao mar e vai levar a marca do maior ídolo brasileiro de todos os tempos. E quando falamos “levar a marca”, não queremos dizer apenas a assinatura do SENNA, mas a marca de um legado.

A grandiosidade do empreendimento impressiona, mas o que conecta é a profundidade do storytelling, traduzido ao conceito da arquitetura do edifício e das áreas comuns. Pelas mãos de Lalalli Senna, sobrinha de Ayrton, o projeto ganha desdobramentos emocionais e emocionantes.
Para começar a história, o projeto é uma ode à dualidade: o horizontal, que nos ancora à matéria, ao conforto, à natureza; e o vertical, que nos eleva ao imaterial, ao ideal, ao transcendente. A idealizadora do conceito do edifício utiliza a geometria sagrada da sequência de Fibonacci para representar essa curva ascendente rumo à luz e à perfeição. Cada detalhe foi pensado, cada acabamento foi minuciosamente escolhido para conectar o homem com essa magnitude.
Uma pista de corrida coberta e parte das áreas comuns serão abertas ao público, reforçando o espírito do piloto: um herói acessível, ousado e profundamente humano. Um jardim encantado com uma Árvore da Vida será estrategicamente construído para imprimir poesia e pertencimento.
Serão 18 mansões suspensas entre 420 e 563 m², com piscina, jardim e até elevador para carros, quase todas vendidas para grandes personalidades mundiais. 204 apartamentos de até cerca de 400 m², com interiores de João Armentano; 4 coberturas duplex (~600 m²) e 2 triplex de 903 m², o ápice do vertical, vendidas através de leilão, com valores que ultrapassam R$ 300 milhões. O comprador pode optar por uma sensação de ver o mar como se estivesse a bordo do mais luxuoso cruzeiro, ou ainda tocar o céu e estar mais próximo, quem sabe, de Deus…
A engenharia é outro ponto superlativíssimo do empreendimento. Afinal, construir um arranha-céu em frente ao mar é tarefa das mais complexas. Mas, como tudo lá surpreende, ao fazer a sondagem do solo, encontraram rochas mais sólidas que as do terreno do Burj Khalifa, em Dubai.
Sem dúvida, para amantes de velocidade, potência e boas histórias e que podem se dar ao luxo de adquirir mais do que metros quadrados valorizados, mas uma parte da história, a visita à Senna Tower by FG é parada obrigatória. Para, de fato, vivenciar o superlativo à máxima potência e ativar todos os 33 sentidos…

Parada 2 – Excelentíssima gastronomia
O superlativo aqui fica por conta do sabor e dos desdobramentos. Engana-se quem pensa que os pratos de belle meunière ou os festivais de camarão são a marca de BC. Há muitíssimo mais sabor para aguçar o sentido 5, o paladar.
Nós, como amantes da gastronomia, não poderíamos deixar de recomendar fortemente os restaurantes que levam a marca do chef catarinense Dudu Poerner: DUDU Autoral, com ingredientes sazonais que contam a história de Santa Catarina com ênfase em frutos do mar; Duladu, cozinha italiana criativa; e Le Poulet Rouge, francês fancy.
Vocês vão se surpreender com a excelência e elegância por trás do Pão Rústico, uma boulangerie francesa, cheia de essência e muuuito sabor. Outro must go é o DHOO Sushi, sucesso absoluto: lá tudo é superlativo, dos ingredientes criativos (como o DYO de atum, foie gras e lichia) às filas homéricas de espera. Gente bonita, iluminação e muitos locais fazem dele um programa certo.
Parada 3 – A orla vista de barco
Para completar essa imersão superlativa, vocês precisam aguçar o sentido 3, a visão, e vivenciar um dia de sol com amigos, boa música e Chablis a bordo de um dos superyachts atracados na Marina Tedesco. Ao entardecer, contemplar o pôr do sol vislumbrando o skyline dos arranha-céus leva a experiência superlativa à máxima potência. E fica muito fácil entender, reverenciar e sentir as benesses da coragem de uns que ousaram desafiar limites, construir o impossível e tornar possível, para nós, momentos inesquecíveis.
BRAVA IS BURNING
Logo ali ao lado, passando o Morro da Rainha, vamos de Miami a Malibu sem conexões. Igualmente superlativa, mas com outra abordagem, a Praia Brava é reduto dos amantes da natureza, surfistas e de empreendimentos imobiliários igualmente sofisticados, tais como Bravíssima Private Residences, que tem apartamentos a partir de 25 milhões e 161 mil metros de mata atlântica preservada. Ou ainda o novíssimo empreendimento super exclusivo, assinado pelo badalado arquiteto britânico Norman Foster (tivemos o privilégio de conhecer em primeira mão, e adiantamos: está algo de outro mundo. Parece um paraíso natural surrealista, acrescido de uma arquitetura e design de interiores sofisticadíssima). O projeto abrigará o primeiro hotel Emiliano 6 estrelas da rede.

A Praia Brava tem bossa e atitude, mas voltada a outro perfil de público, ainda assim com o mesmo ticket.
É na Brava que encontramos um dos primeiros e mais cools hotéis boutique do estado: o Felissimo, da família Schauffert. O hotel foi construído na antiga casa da família, uma das primeiras desbravadoras da Brava. As 11 suítes superaconchegantes têm design de interiores elegante, que nos remete a Punta ou, quem sabe, à Grécia. Toda a curadoria é fruto da coletânea apuradíssima das viagens dos proprietários.
Além das suítes, o Felissimo tem uma vila de arquitetura assinada e uma Casa Verde de 120 metros, super tecnológica e ecológica, com design de interiores assinado pelo badalado arquiteto e designer catarinense Jader Almeida. Sempre que possível, nos hospedamos por lá. Dessa vez, ficamos na Casa Verde.

Depois de um longo dia de trabalho, chegamos no quarto, perfeitamente arrumado, com música ambiente, meia-luz, lareira acesa e ofurô quentinho. Foi nessa hora que o blassure foi elevado à máxima potência.
A hospedagem reflete o luxo na essência — de quem entende que “ser” é muito mais profundo do que “ter”. E lá, tem alma dos donos, que fica nítida em todas as experiências. O Felissimo é parada obrigatória para quem quer vivenciar luxo, conexão e bem-estar em terras catarinenses.
Gastronomia com estilo, muitíssimo sabor e alma
Outro ponto alto da nossa experiência nessa viagem foi o restaurante Aspas. Almoçamos por lá antes de pegarmos o helicóptero para a experiência do Senna Tower em BC e tivemos uma grata surpresa. Além de lindíssimo, o restaurante tem essência no design e um conceito rústico-chic que combina muito com a localização à beira-mar.
A cozinha de fogo privilegia os frutos do mar e, principalmente, evoca com muita assertividade nos ingredientes locais; todo o cardápio reflete isso. Fazia tempo que não nos surpreendíamos tanto.

Pedimos as ostras com queijos catarinenses e fomos inundadas por uma explosão de sabor e frescor. Sabe aquela mordida que te leva para o céu em segundos? Outra entrada absurda foi o tataki de vieiras frescas e seladas, com nozes-pecãs caramelizadas, uvas verdes tostadas e mel de mandaçaia. Eu voltaria à Brava só por esse prato.
Como estávamos superlativas nessa viagem, para o principal também pedimos vieiras com caldo de chouriço, lardo e queijo de Pomerode. O resultado: um almoço inesquecível, que faz jus ao posto de hotspot do momento. Sabe aqueles lugares que a gente quer voltar várias vezes? Então, o Aspas, sem aspas, está nessa nossa lista de favs.
Nós ficaríamos horas aqui detalhando o que vivemos por lá, mas não queremos estragar tudo e tirar a graça da descoberta. Há muito mais entre o céu (ou os arranha-céus) daquela terra do que sonha a nossa vã filosofia.
Nos apropriamos de Shakespeare para fazer um convite: se permita viver a sinestesia e se entregue a essa filosofia de que a narrativa por trás de uma cidade superlativa é muito mais convidativa do que se pode elucubrar…
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