Publicidade
Foto Divulgação

GLMRM conversou com Franklin David sobre sua trajetória na televisão e sua nova fase à frente do Programa Aventureiros, dedicado a viagens. Após anos no entretenimento, com passagens marcantes pelo TV Fama e Tricotando, o apresentador revela os desafios que enfrentou, a liberdade que encontrou no atual projeto e sua parceria com o noivo, Vitor Vianna, na Agência Aventureiros. Confira o bate-papo!

Como é para você trabalhar hoje com um programa de viagens, levando em consideração sua trajetória na TV com o programa Tricotando e TV Fama?

É uma libertação, do ponto de vista de que, no entretenimento, passei quase 11 anos sem nem poder viajar, porque eram projetos ao vivo e diários. Olho para trás e reconheço o quanto me dediquei, aprendi e me diverti no TV Fama e no Tricotando, mas não posso negar que ambos tinham um ritmo muito intenso, bastidores conturbados e que o preço de estar ali, às vezes, era muito alto. Fazer um programa de viagens hoje me traz leveza, satisfação e liberdade. Sinto que estou no comando da minha vida, algo que eu não tinha antes, por se tratar de ambientes carregados, com pessoas tóxicas — coisa que todo mundo sabe, viveu, mas não tem coragem de falar. Hoje faço o que quero, e a maturidade me trouxe isso.

Quais foram os momentos que mais te marcaram na televisão até hoje?

Ah, tive momentos mágicos com pessoas que sempre admirei. O primeiro foi com a Hebe — tive a chance de entrevistá-la algumas vezes e ganhar um selinho em todas elas. Depois, a Laura Cardoso, que encontrei em uma pré-estreia de teatro e se dirigiu até mim para dizer que me assistia no TV Fama e adorava minhas matérias. Ali me senti realizado. Por fim, ter ido ao programa do Silvio Santos e recebido dele inúmeros elogios. Claro que tenho muitos outros momentos marcantes, mas esses três são muito especiais para mim.

 Você voltaria a trabalhar em programas de TV de fofoca ou acredita que sua carreira está mais voltada para as viagens?

Nunca digo nunca, mas, olhando para trás, não me vejo mais fazendo o que fiz. Engraçado que, outro dia, me sondaram para um quadro em um programa de fofoca e minha resposta foi imediata: não me vejo mais naquela vida. Amo o entretenimento, amo a televisão, mas, para aceitar um projeto hoje, ele teria que me permitir viajar, ser leve no ar e nos bastidores, proporcionar qualidade de vida e não me consumir, como aconteceu anos atrás.

Qual foi o maior desafio que você enfrentou na TV e como o superou?

O primeiro grande desafio foi provar que eu era bom no que fazia. Por ter sido modelo antes, enfrentei um movimento de colegas tentando me descredibilizar. Fizeram coisas que as pessoas nem imaginam. Mas me mantive firme no meu propósito e superei isso. O segundo desafio foi apresentar o Tricotando e lidar com bastidores pesados, repletos de fofocas, articulações e falta de profissionalismo, enquanto, ao mesmo tempo, perdia meu pai, minha avó e via minha mãe enfrentando um câncer terminal. No vídeo, tudo parecia lindo, mas, por dentro, eu estava destruído. Foi nesse momento que decidi não aceitar certas coisas e pedir demissão. Antes de falecer, minha mãe me fez prometer que eu tentaria ser feliz, já que, naquela época, eu cuidava de todo mundo, menos de mim.

O que te motivou a se tornar sócio da Agência Aventureiros?

A motivação vem de muitas paixões: pela viagem, pela televisão — já que a agência é um facilitador e agregador do programa de viagens — e, claro, pelo Vitor, que é meu parceiro e seria meu sócio na agência e na vida.

Quais são suas expectativas para o futuro da agência?

Estamos construindo um trabalho sólido no segmento de viagens com a Agência Aventureiros, criando roteiros exclusivos e levando os telespectadores do nosso programa para viajar com a gente. O Programa Aventureiros é exibido no Travel Box Brazil, e tanto eu quanto o Vitor nos tornamos referências no assunto na internet. Tenho mais de um milhão de seguidores no Instagram, e ele já passou dos 800 mil. Tudo isso é fruto do nosso trabalho, e a agência Aventureiros se beneficia desse crescimento. Nossa ideia é continuar evoluindo, estudando e trazendo mais qualidade para quem escolhe viajar conosco.

Como é essa parceria e sociedade com seu noivo, Vitor Vianna?

Não é fácil. Ao mesmo tempo que nos completamos em alguns aspectos, temos personalidades muito fortes. Sou escorpiano com ascendente em escorpião e lua em áries. Ele é aquariano com ascendente em sagitário e lua em áries. Sentiu o peso? (Risos). É preciso sabedoria para separar trabalho da vida pessoal, o que, às vezes, é impossível, porque estamos juntos 24h por dia. Sou detalhista e perfeccionista, e, se não for para ficar bom, prefiro nem fazer. Já o Vitor é do time do “antes feito do que perfeito”, e aí o bicho pega (Risos). Mas, quando percebemos que algo está saindo do controle, sentamos e conversamos. Brincamos que, apesar de estarmos juntos há apenas cinco anos, nos conhecemos melhor do que casais de 30, porque passamos todo o tempo juntos.

O que você trouxe da sua experiência na TV para o mundo dos negócios?

Na TV, lidamos com sonhos, com magia, com o entretenimento de quem está do outro lado da tela. Com as viagens, não é diferente: para muitas pessoas, viajar é lazer, entretenimento, um sonho. Então, tento levar os mesmos cuidados para a Agência Aventureiros. Além disso, a TV me ensinou a evitar pessoas prepotentes e arrogantes. Seja fornecedor ou cliente, esse tipo de perfil eu elimino de cara. O dinheiro que vem de gente assim é amaldiçoado.

Qual é o grande sonho que você ainda gostaria de realizar?

Pode parecer clichê, mas meu maior sonho é ter saúde. Depois de tudo o que vivi, percebi que isso é o que mais importa. E, claro, quero estar ao lado de quem amo. Hoje tenho o Vitor, meus gatos, minha irmã, minha sogra… Poder estar com eles é um presente.

Profissionalmente, sempre tive o sonho de apresentar um programa de auditório e outros formatos. Gostaria de realizar isso, mas sem pressa, e dentro das condições que citei antes — das quais não abro mais mão.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Instagram

Twitter