Legado será celebrado com a exposição Galeria Raquel Arnaud – 50 anos. Com curadoria de Jacopo Crivelli Visconti, mostra apresentará documentos e publicações raras entremeados com obras que serão alternadas durante período expositivo
A Galeria Raquel Arnaud comemora seu 50º aniversário com a exposição “Galeria Raquel Arnaud – 50 anos”, curada por Jacopo Crivelli Visconti. A mostra celebra meio século de contribuição para a arte contemporânea brasileira, destacando o talento visionário de Raquel Arnaud ao promover artistas como Amilcar de Castro, Mira Schendel e Waltércio Caldas. A exposição apresenta documentos raros e mais de 40 obras de artistas que passaram pela galeria, como Sérgio Camargo e Hercules Barsotti.
A trajetória da galeria é contada por meio de uma linha do tempo, destacando sua evolução desde o início nos anos 70 até os dias atuais. Raquel Arnaud, inicialmente envolvida com a galeria Arte Global da Rede Globo, foi pioneira ao trazer obras de artistas para o horário nobre da televisão, estabelecendo um diálogo único entre arte e mídia. A galeria também se destacou por apresentar expoentes do movimento neoconcreto e por abraçar artistas de diversas vertentes, como Vik Muniz e Regina Silveira.
A década de 1980 marcou uma nova fase para a galeria, que passou a se chamar Gabinete de Arte Raquel Arnaud, ampliando seu foco e trazendo novos nomes como Nuno Ramos e Tunga. A instituição se manteve relevante ao abordar questões contemporâneas, como a censura durante o regime militar, através de exposições como a série “Carimbos” de Carmela Gross. Além disso, a galeria foi uma das primeiras a introduzir a arte cinética no Brasil, exibindo obras de artistas como Almandrade e Carlos Cruz-Diez.
“A primeira exposição que fizemos no Gabinete de Artes Gráficas foi de Arthur Luiz Piza, com 70 gravuras, um sucesso, todas vendidas e algumas mais encomendadas. O artista Arthur Piza foi o primeiro artista da minha vida como galerista, e o acompanhei até sua morte em 2017”, destaca Raquel Arnaud.
Raquel Arnaud e Amilcar de Castro -Gabinete de Arte SP em 1992
Raquel Arnaud não apenas promoveu artistas em sua galeria, mas também fundou o Instituto de Arte Contemporânea (IAC) em 1997, visando catalogar e documentar obras de artistas como Sergio Camargo e Willys de Castro. A exposição “Galeria Raquel Arnaud – 50 anos” ficará em cartaz até maio, apresentando uma expografia em constante transformação e encerrando com o lançamento de uma publicação sobre a comemoração, incluindo textos de figuras importantes da história da instituição.
Ao longo dos anos, a Galeria Raquel Arnaud se consolidou como um espaço de diálogo entre diferentes linguagens artísticas e gerações de artistas, contribuindo de forma significativa para a valorização e consolidação da arte brasileira tanto no Brasil quanto no exterior.
Fachada Galeria Raquel Arnaud
Serviço GaleriaRaquel Arnaud – 50 anos Local: Galeria Raquel Arnaud. Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo – SP. Abertura: 22 de fevereiro. Período expositivo: 22 de fevereiro a 24 de maio. Horários de visitação: segunda a sexta, das 11h às 19h | sábado, das 11h às 15h. Entrada gratuita. https://raquelarnaud.com/ https://www.instagram.com/galeriaraquelarnaud/
Kate Winslet relembra a noite em que quase cumprimentou o então príncipe Charles usando um vestido de renda completamente transparente na estreia de Razão e Sensibilidade em 1996. Entre humor, vulnerabilidade e elegância, ela transforma um caos adolescente em uma das melhores histórias de sua relação com a realeza.
O Cambridge Dictionary escolheu “parasocial” como a palavra do ano de 2025, destacando como as relações unilaterais com celebridades, influenciadores e IAs se tornaram parte central da vida digital. A escolha funciona como um diagnóstico social: intimidade sem reciprocidade.
Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.