
O bilionário norte-americano Harry Stine, fundador da Stine Seeds e dono de uma fortuna estimada em cerca de US$ 10 bilhões — que o coloca na 15ª posição do ranking de bilionários concedeu sua primeira entrevista ao mercado brasileiro. O encontro aconteceu em uma de suas fazendas, durante a Farm Progress Show, quando recebeu o influenciador agro e palestrante Lorenzo Roos, embaixador da AgroBravo e com mais de 370 mil seguidores no Instagram.
Na conversa, Stine abordou temas como a evolução do agronegócio nos Estados Unidos, os desafios globais do setor, o Brasil como parceiro estratégico e seus planos de sucessão familiar. Aos 83 anos, impressiona pela humildade, pelo vasto conhecimento e pelo entusiasmo em seguir inovando no universo agrícola.
Confira os principais trechos dessa entrevista inédita:
Como o senhor enxerga a evolução do mercado agrícola nos Estados Unidos nas últimas décadas?
O agro americano passou por uma transformação impressionante. A tecnologia de sementes, a mecanização e o uso de dados revolucionaram a produtividade. Hoje produzimos mais em menos área, de forma mais eficiente, mas ainda há muito espaço para evoluir.
Quais são os principais desafios do agronegócio global atualmente?
O maior desafio é equilibrar produtividade e sustentabilidade. Precisamos alimentar uma população em crescimento sem comprometer os recursos naturais. Outro ponto é a volatilidade de mercados e políticas agrícolas, que afetam produtores em todo o mundo.
O Brasil aparece em seus planos de expansão ou parcerias estratégicas?
Sem dúvida. O Brasil é um dos maiores celeiros agrícolas do planeta, com solos e clima que favorecem a produção. Sempre olhamos com atenção para oportunidades de parcerias que possam unir inovação, produtividade e respeito ao meio ambiente.
Como o senhor prepara a sucessão familiar na Stine Seeds?
Esse é um tema central para nós. Tenho orgulho de ver a próxima geração envolvida e comprometida com o negócio. Estamos estruturando a sucessão para que a empresa continue crescendo, mantendo nossos valores de inovação, simplicidade e foco no produtor.
Aos 83 anos, de onde vem o entusiasmo para continuar inovando no agronegócio?
Da paixão pelo que faço. A agricultura está em constante movimento e sempre há algo novo para aprender ou melhorar. Isso me motiva diariamente. Quero deixar um legado que ajude a alimentar o mundo de forma mais eficiente e sustentável.
- Neste artigo:
- colunista GLMRM,
- Harry Stine,
- Liberado Junior,
- Lorenzo Ross,