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Olá, queridos leitores da Glamurama!

É com um misto de entusiasmo e aquele delicioso frio na barriga de uma grande estreia que damos início à nossa coluna. E quando dizemos “nossa”, não nos referimos apenas a nós, Vick e Barbara, mas a todos vocês. Este espaço será uma jornada compartilhada, um convite para explorarmos juntos as mais diversas experiências – da arte à gastronomia, de viagens a encontros transformadores – sempre sob uma nova perspectiva.

Mas que perspectiva é essa? Bom, esqueçam por um momento os cinco sentidos que aprendemos na escola. Vocês sabiam que, segundo algumas teorias da neurociência, nós, seres humanos, possuímos até 33 sentidos? Sim, trinta e três! Do nosso senso de equilíbrio (equilibriocepção) à capacidade de sentir temperatura (termocepção), passando pela percepção do tempo (cronopercepção) e até pela sinestesia, em que um estímulo em um sentido provoca reações em outro. É um universo fascinante, que nos mostra o quão complexa e rica é a nossa experiência no mundo.

É sob a ótica desses 33 sentidos que vamos navegar por um universo de sensações. A cada texto, uma nova descoberta, uma nova forma de sentir. Estão prontos para essa jornada?

Luisa Strina: A Mulher que moldou a Arte e o Tempo

Para inaugurar nossa aventura sensorial, escolhemos mergulhar na história de uma mulher que, com sua própria percepção e sensibilidade, mudou o curso da arte no Brasil. Falamos de Luisa Strina, a galerista e colecionadora cuja trajetória de vida está, pela primeira vez, reunida em uma exposição imperdível no Espaço Cultural Bradesco.

Esqueça a ideia de uma mostra convencional. O que encontramos ali é a materialização de uma vida. Aos 30 anos, Luisa iniciou sua coleção. Hoje, aos 80, ela nos abre as portas de seu universo particular — um acervo monumental construído ao longo de cinco décadas. Não são apenas obras de sua famosa galeria; são peças de sua casa, tesouros guardados em seu galpão pessoal e trabalhos que viajaram o mundo. É a primeira vez que esse conjunto, tão íntimo e tão potente, é revelado ao público.

O que mais nos tocou nessa exposição não foi apenas a importância inquestionável das obras, mas a força da narrativa por trás delas. Estamos diante do legado de uma mulher que não apenas amou a arte, mas a transformou em sua missão. Em 1992, ela se tornou a primeira galerista latino-americana a participar da Art Basel, na Suíça — uma das maiores e mais prestigiadas feiras de arte do mundo. Imaginem a audácia e a visão necessárias para tal feito! Foi um ato de coragem que abriu caminhos e colocou o Brasil, de forma definitiva, no mapa da arte contemporânea global.

Ao caminhar pela exposição, sentimos o tempo, a dedicação e a visão de Luisa. É entender que uma coleção de arte é, no fundo, uma coleção de decisões, de apostas e de paixões. É a prova de que, quando uma mulher decide se tornar alguém e fazer a diferença, ela não apenas colhe os frutos 50 anos depois, mas planta um jardim para que todos nós possamos florescer.

E, em meio a tantas obras impactantes, uma em especial capturou nossa atenção e mexeu com nossos sentidos: a Garbage Wall (Muro de Lixo). A obra — uma parede inteira construída com lixo prensado — é um soco no estômago e um deleite para a mente. Ela nos força a confrontar o descarte, o consumo e a beleza que pode emergir do caos. É uma peça que evoca discussões profundas e que, para nós, simboliza a capacidade da arte de transformar o ordinário em extraordinário — um reflexo do trabalho da própria Luisa.

A exposição de Luisa Strina não é apenas sobre ver; é sobre sentir a história, a coragem e o impacto de uma vida dedicada a elevar a arte. Um ponto de partida perfeito para começarmos a aguçar todos os nossos 33 sentidos.

Anote na Agenda:

O quê? Exposição Luisa Strina: Uma Trajetória
Onde? Espaço Cultural Bradesco – Alameda Rio Claro, 190 – Bela Vista, São Paulo – SP
Quando? De 08 de junho a 03 de agosto
Horários: De terça a domingo, das 12h às 20h
Ingressos: A entrada é gratuita às terças-feiras! Nos outros dias, os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria física ou pelo aplicativo MATA App.

Dica geral: Uma ótima oportunidade para um programa cultural no meio da semana!

Agora, nossa dica de ouro: Para transformar a visita em um programa completo, nossa sugestão é agendar a exposição para um sábado de sol de inverno. Depois de alimentar a alma com arte, cruze a rua e mergulhe na atmosfera vibrante do Taraz, o restaurante do Rosewood São Paulo. A dica é emendar um almoço all day long sob as oliveiras centenárias — algumas com mais de 700 anos, trazidas do Líbano. Peça uma taça de Chablis e deixe-se levar pelo som da música latina. É a combinação perfeita de cultura, gastronomia e gente bonita para um dia impecável.

Para saber mais e acompanhar as novidades, siga o perfil oficial no Instagram: @casabradesco

Nos vemos na próxima coluna!

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