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O quadro “Nu couché (sur le côte gauche)” || Créditos: Reprodução
O quadro “Nu couché (sur le côte gauche)” || Créditos: Reprodução

Mais de cem anos depois de ser concluído, o quadro “Nu couché (sur le côte gauche)”, de Amedeo Modigliani, entrou para a história ao se tornar o mais caro já vendido em um leilão de pré-abertura, que é o período de 15 minutos que antecede a largada dos lances e do qual só participam os colecionadores mais importantes. A venda no martelo para poucos aconteceu na última segunda-feira, na sede da Sotheby’s de Nova York, quando a obra foi arrematada longe dos holofotes por US$ 157,2 milhões (R$ 578,3 milhões), um recorde para a casa anglo-americana nesse tipo de negociação.

Considerado um dos trabalhos mais controversos assinados por Modigliani, o óleo sobre tela de 147 x 89 cm fez parte de uma exposição de nudes que o artista italiano inaugurou em Paris em 1917, e que durou apenas algumas horas, já que a polícia da capital da França considerou os trabalhos dele obscenos e indignos demais para os olhares do público.

O quadro já tinha sido leiloado em 2003, por menos de US$ 30 milhões (R$ 110,4 milhões), e recentemente foi exibido pelo Tate Modern de Londres. Apesar da soma astronômica que movimentou, não se trata da pintura mais cara de Modigliani – nesse caso o título pertence a “Nu Couché”, comprado em 2015 pelo bilionário chinês Liu Yiqian por US$ 170,4 milhões (R$ 626,9 milhões), que utilizou seu cartão American Express na transação e de quebra ganhou milhas para viajar de graça pelo resto da vida. E em primeira classe! (Por Anderson Antunes)

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