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As manifestações de indignação com o empresário Rodrigo Branco, que em ‘live’ com a influencer Ju de Paulla fez comentários ofensivos e racistas à BBB Thelma e à apresentadora Maju Coutinho, continuam. Larissa Manoela, que é – ou era? – amiga de Rodrigo, usou seu Instagram para falar sobre o assunto:

“Quem tem boca fala o que quer. Quem tem propriedade a gente escuta. Estamos vivendo em um tempo onde muitos de nós sentamos à noite em nosso sofá e somos presenteados com um dos programas de maior entretenimento do país. Não assisto Big Brother Brasil de hoje! Eu acompanho a cada ano, mas confesso que esse ano me pegou de jeito! Lá dentro existem (e existiram, pois já foram eliminados) muitas pessoas que eu conheço. Gosto de prestigiar quem eu de alguma forma já tive contato ou acompanho através das redes sociais. Minha torcida ontem era pra Manu Gavassi ficar. Muito me admira a presença e postura dela no jogo, sensata, inteligente e humilde. Hoje em uma conversa com Babu Santana sobre racismo, Manu perguntou ao Babu como é a maneira certa de se referir às pessoas que tem a pele de cor preta! Babu deu aula. Incrivelmente o tema racismo debatido desde antes de ontem nessa rede social chegou dentro do BBB sem eles ao menos saberem o que se passa aqui fora. Um programa que abrange boa parte da população brasileira tendo representantes fortes debatendo sobre esse tema é muito potente. Babu, Thelma, Maju e nenhuma pessoa preta merece passar por tamanho preconceito”, desabafou ela para seus mais de 30 milhões de seguidores.

E continuou: “Não dá pra aceitar ofensa, diminuição, julgamento, demérito, injúria. Não compactuo com nenhuma palavra dita através de uma live feita nessa rede. Esse episódio me deixou estarrecida, indignada e, ao mesmo tempo, enganada. Infelizmente, muitas vezes ouvimos falar ou até mesmo presenciamos pessoas expressarem esse tipo de pensamento racista. Eu mesma interpretei uma personagem racista e confesso que sofria de verdade e que ficava muito mal ao interpretá-la. Mas fora do set sempre passei valores morais contrários aos da ficção, procurando conscientizar as pessoas de quão grave era essa atitude. Confesso que pra mim e para os meus pais foi um choque enorme, por essa atitude ter vindo de uma pessoa que nós conhecemos e que até então não tinha tido esse comportamento insensato. Esse tempo foi importante para eu processar, refletir sobre o tamanho da crueldade desses comentários que ele fez de uma pessoa e que se não bastasse, o exemplifica com comentários de outra pessoa e ainda faz questão de falar que não será ‘crucificado’ pelo que afirma. Não existe defesa para isso. Racismo é crime. É preciso assumir e se responsabilizar por essas atitudes. Suas falas invertem valores, inclusive os meus e distorcem a realidade em que vivemos. Brancos são privilegiados sim. Sempre foram. Você que está lendo pode não saber, eu não sei, e nenhum branco saberá o que é sofrer por causa da cor da sua pele. Tenho total noção do meu privilégio e, justamente por isso, não posso ficar calada. Ficar em silêncio seria compactuar com a dor e o sofrimento que esse tipo de fala e atitude provocam todos os dias. Racismo não!”, finalizou.

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