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Angelina Jolie e Brad Pitt || Créditos: Getty Images

Foram quase doze anos juntos, dos quais ao longo de uma década o público torceu por uma troca de alianças, o que finalmente aconteceu em 2014. Brad Pitt e Angelina Jolie, que chocaram o mundo nesta terça-feira com o anúncio de que estão se divorciando, não formavam apenas o casal mais famoso de Hollywood, mas sobretudo aquele que personificava aquilo que a terra do cinema mais valoriza: o glamour e a ideia de amor eterno.

“Eles foram, provavelmente, os últimos que preencheram com maestria todos os elementos que fazem um supercasal em Hollywood. E fizeram isso melhor do que ninguém”, explicou a copresidente da revista “Hollywood Reporter”, Janice Min, em uma entrevista ao programa “Power Lunch”, da rede americana de televisão CNBC (sim, a estação, que é especializada em notícias econômicas, também seguiu o resto da mídia americana e dedicou boa parte de sua programação nas últimas horas à analise do assunto que classificou como “Brangelexit”).

É consenso que nunca houve um casal como Brad e Angelina e que dificilmente surgirá tão cedo alguém com cacife para reclamar o posto que eles estão deixando vago. Glamurama listou alguns motivos que comprovam isso, confira:

O começo

Pitt e Angelina em “Sr. e Sra. Smith” || Créditos: 20th Century Fox/Divulgação

A máxima entre os roteiristas hollywoodianos é que os primeiros cinco minutos de uma trama devem ser envolventes o suficiente para que o público queira acompanhá-la até o fim. No caso de Brad e Angelina, os primeiros momentos deles em 2004, no set de “Sr. e Sra. Smith”, pareciam até saídos da ficção. Brad (o “mocinho”), na época casado com Jennifer Aniston (a “mocinha”), estrela máxima da série “Friends” e namoradinha da América, não resistiu aos encantos de Angelina (a “vilã”), então vista pelo público e pela mídia como uma atriz excêntrica. Pela riqueza de personagens, eles até foram acusados na época de estarem juntos apenas para promover o filme, que faturou mais de US$ 478 milhões (R$ 1,55 bilhão) nas bilheterias internacionais. Sem falar no fator “Alpha Female” da relação: Angelina sempre rendeu mais manchetes que Brad, ao ponto de ser eleita, em 2009, a celebridade mais poderosa do mundo em uma lista na qual o ator apareceu na nona colocação.

 A família

O casal com seus filhos || Créditos: Getty Images

Angelina nunca escondeu que queria uma família grande, mista e culturalmente e multiétnica. Brad, que supostamente se separou de Aniston também porque ela não queria ter filhos, embarcou na ideia. Juntos, eles têm seis filhos, três adotados em países como Etiópia, Camboja e Vietnã, e três biológicos. À exceção de Vivienne Marcheline, todos os outros têm nomes pouco comuns, e um deles – Shiloh, de 6 anos – estaria em processo de transição para o gênero masculino. Simplesmente não há em Hollywood uma família tão culturalmente diversa. O interesse sobre as crianças é tamanho que Angelina optou por dar à luz Shiloh na Namíbia, para evitar o assédio da imprensa, e as primeiras fotos da pequena foram vendidas para as revistas “People”, dos Estados Unidos, e “Hello!”, do Reino Unido, por US$ 4,1 milhões (R$ 13,3 milhões) e US$ 3,5 milhões (R$ 11,3 milhões), respectivamente. Já as primeiras imagens dos gêmeos Konx Léon e Vivienne Marcheline foram vendidas após o nascimento deles, em 2008, por US$ 14 milhões – a mais alta soma já paga por fotos de celebridades em toda a história.

O casamento

Capa da revista “People” || Créditos: People/Divulgação

Nada melhor do que um pouco de contradição em um mundo que valoriza o politicamente correto, principalmente em Hollywood, onde muitos famosos vendem uma imagem angelical para a mídia quando na realidade estão bem longe disso. Superado o escândalo inicial por conta da maneira como começaram o namoro, Brad e Angelina logo se transformaram no casal favorito do público, que é exigente e queria ver os dois no altar. O que eles fizeram? Prometeram que fariam isso quando todos os casais, inclusive os gays, fossem tratados de maneira igual nos Estados Unidos e, uma vez que o desejo se tornou realidade, eles finalmente casaram em 2014, para a alegria de todos. Ignorar a vontade soberana do povo por tanto tempo não é pra qualquer um, lembrando que em Hollywood os relacionamentos de fachada são mais comuns do que a gente pensa.

Capa da revista “Hello!” || Créditos: Hello!/Divulgação

O dinheiro

Angelina Jolie e Brad Pitt || Créditos: Getty Images

Segundo a revista americana “Forbes”, Brad e Angelina faturaram a soma combinada de US$ 555 milhões (R$ 1,8 bilhão) desde 2004. A maior parte da soma – US$ 379,5 milhões (R$ 1,23 bilhão) – é proveniente dos trabalhos que o ator realizou no período. Nenhum outro casal do cinema ganhou tanto dinheiro junto. Boa parte do patrimônio deles está em imóveis de alto padrão espalhados pelo mundo, como o Château Miraval, a propriedade na região da Provença, na França, que eles compraram em 2012 por US$ 60 milhões (R$ 194,3 milhões), além de imóveis em Los Angeles e Nova Orleans. Ambos figuram em listas de atores e atrizes mais bem pagos do mundo, os faturamentos em bilheteria dos filmes que os dois estrelaram é de mais de US$ 12 bilhões (R$ 38,9 bilhões) e eles ainda ganham milhões de dólares para estrelar comerciais e campanhas. Em lugares onde as pessoas “valem quanto pesam”, como é em Hollywood, esses números dizem muito.

O divórcio

Angelina Jolie e Brad Pitt|| Getty Images

O patrimônio líquido conjunto de Brad e Angelina é estimado em cerca de US$ 400 milhões (R$ 1,29 bilhão). Existem casais mais ricos do que eles (Beyoncé e Jay-Z, Gisele e Tom…), mas em termos de divórcio no mundo dos famosos, o deles é também o maior em termos financeiros nos últimos anos. A batalha judicial que os dois deverão protagonizar nos próximos meses deverá expor esse patrimônio. Como Glamurama noticiou nessa terça-feira, e segundo o que a imprensa americana tem noticiado até agora, quando Brad e Angelina oficializaram a união, em 2014, eles assinaram um acordo pré-nupcial com algumas cláusulas de proteção a ambos, como a criação de um trust em benefício dos filhos deles no caso de divórcio em comum acordo. O trust, nesse caso, receberia o montante que eles faturaram apenas ao longo dos 12 anos que permaneceram juntos e descontados os impostos. É possível, no entanto, que Angelina se saia melhor na disputa, sobretudo se for verdade que ela fez questão de incluir no acordo pré-nupcial que assinou junto com Brad há dois anos uma cláusula de infidelidade, que protegeria aquele que fosse eventualmente traído na divisão de patrimônio, além de garantir a este a guarda integral dos filhos, o que aparentemente é o que a atriz estaria pedindo na justiça. A trama que começou há doze anos parece não ter data para acabar… (Por Anderson Antunes)

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