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O polêmico vestido || Crédito: Reprodução / Twitter
O polêmico vestido || Crédito: Reprodução / Twitter

Se você não esteve nas redes sociais até tarde da noite dessa quinta, eis o viral do momento: o site americano “Buzzfeed” pescou no Tumblr um post no qual as pessoas discutiam a cor de um vestido fotografado em uma festa de casamento. Este aí de cima. Para mais de 70% das pessoas que clicaram na enquete, ele é branco e dourado. Mas muitas pessoas o veem como preto e azul.

Isso gerou uma discussão absurda no Twitter, Facebook e afins. O vestido foi assunto no “The Guardian”, “Telegraph”, “People” e na boca de um bocado de famosas como Taylor Swift e Miley Cyrus. Tinha tanta gente opinando sobre o tal vestido que se formaram até times para defender as cores. Só para ter uma ideia, o post entrou no ar pouco depois das 20h (horário de Brasília) e no meio da madrugada já estava com 20 milhões de visualizações. Foi instaurado o caso #dressgate.

Em questão de minutos, Sony, Amazon, Victoria’s Secret, times de basquete e futebol americano, empresas de aviação, montadoras, jornais, TVs, enfim, muita gente nos Estados Unidos quis se mostrar dentro do assunto do momento e “opinar” sobre a “polêmica”. A coisa foi séria. Então vamos buscar uma explicação…

O site da revista “Wired” logo tratou de buscar a resposta: “Se você observar o vestido contra outro fundo, com os ajustes de cores da imagem melhor calibrados, provavelmente verá preto e azul”. O que eles fizeram foi apenas ajustar a luminosidade da imagem e comprovar que o vestido é de fato preto e azul.

A explicação mais longa para esse zunzunzum é que o olho humano foi adaptado para enxergar com a luz natural. “E nós estamos o tempo todo ‘descontando’ a variação de cor da luz solar, do alaranjado pela manhã ao dourado do meio-dia e ao azulado-lilás de tardinha para tentar formar algo próximo da cor real. Então as pessoas ou tentam descontar o lado azul, o que no caso faz elas perceberem o vestido como branco e dourado, ou descontar o lado dourado, o que no caso faz você chegar ao azul e preto”, disse Bevil Conway, neuroscientista da universidade Wellesley College, nos Estados Unidos, à revista “Wired”.

Pronto, fim da questão! Mas qual versão dele você prefere, #glamurette? Curta, comente e compartilhe!

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