Publicidade
Michael Jackson
Michael Jackson || Créditos: Reprodução
Michael Jackson || Créditos: Reprodução

Uma batalha judicial entre o fisco dos Estados Unidos e os administradores do espólio de Michael Jackson, que já durava sete anos, terminou na semana passada com vantagem para o lado do cantor morto em 2009. É que o leão americano os acusava de terem pago impostos sobre a imagem de Jackson, na ocasião da partida inesperada dele há quase 12 anos, dando a esta um valor abaixo do real.

Para os cobradores da bolada, apenas a marca do eterno rei do pop valia US$ 161 milhões (R$ 842,7 milhões) quando ele morreu, mas os Jacksons afirmavam que a cifra real sempre foi US$ 2.105 (R$ 11 mil), lembrando que o intérprete de “Thriller” estava praticamente quebrado àquela altura.

No fim, as partes fizeram um acordo e ficou combinado que o verdadeiro valor da marca Michael Jackson na ocasião de sua morte era US$ 4 milhões (R$ 20,9 milhões) – bem acima dos US$ 2.105 citados mas também consideravelmente abaixo dos milhões cobrados pelo governo dos EUA.

A decisão que garantirá uma mordida bem menor, no entanto, não se aplica ao montante que Jackson passou a valer no post mortem: algo em torno de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,8 bilhões), e mais do que qualquer cifra atribuída a qualquer outro famoso que já tenha partido dessa para uma melhor até hoje. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter