Com pouco mais de meia hora de atraso, confusão para saber quem sentava onde e muita ansiedade
por parte do público que lotou o Theatro Municipal do Rio, Caetano Veloso e
Roberto Carlos subiram ao palco do teatro nessa sexta-feira para fazer, e, o
melhor, contar história. História de um movimento musical que de tão sublime e
cativante, deixou de ser do Brasil: já é universal.
* E, se a hora era de fazer história, que maneira melhor senão a de esquecer
um trecho, logo de cara, da música que abriria o show? Coisa de Roberto Carlos,
que se perdeu no dueto com Caetano em Garota de Ipanema. E, o que se viu a
partir dali, foram momentos que, para os fãs de Tom Jobim o homenageado da
noite e da bossa nova, já se tornaram inesquecíveis.
* Com a perfeição e a voz suave que lhe é peculiar, Caetano atacou com Por
Toda Minha Vida, Ela É Carioca, Inútil Paisagem, Meditação, Caminho de
Pedra segundo ele, canção pouco conhecida e que gosta desde os 16, 17 anos –
e O que Tinha de Ser.
* Depois chegou a vez de Roberto arrebatar o público. Audacioso, como ele
próprio se disse, abriu sua parte no show com uma versão em espanhol de
Insensatez, continuou com Por Causa de Você, e, na seqüência, arrancou
lágrimas do público, que cantou junto com Lígia, Corcovado e Samba do
Avião, para encerrar, matador, com Eu Sei que Vou Te Amar.
* Os duetos voltam com a divertida Tereza da Praia, A Felicidade e Chega
de Saudade. No bis, Se Todos Fossem Iguais a Você e, mais uma vez, Chega de
Saudade. Como disse Donata Meirelles, uma das mais empolgadas da platéia, ao
lado do marido, Nizan Guanaes, “é um show que, se pudesse, assistiria a todas as
apresentações”. A gente assina embaixo. Para ver as fotos de quem passou por lá,
clique aqui.
* Quer saber o que os próprios cantores disseram sobre a apresentação
histórica? Clique aqui.
* E não é que o Rei festejou com Caetano após o show? Clique aqui para saber como
foi!