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Kevin Hart || Créditos: Getty Images
Kevin Hart || Créditos: Getty Images

Não foi só a oportunidade única de apresentar a cerimônia de entrega dos Oscars que Kevin Hart perdeu depois que alguns de seus posts mais polêmicos no Twitter, todos datados de 2009 a 2011 e contendo comentários considerados homofóbicos, ganharam atenção especial em razão do hype que ele gerou desde que foi anunciado como o mestre de cerimônias da noite mais importante do cinema, na quarta-feira, job que desistiu de realizar em  24h para evitar maiores problemas.

“Tomei a decisão de desistir de apresentar esta edição do Oscar. Isso porque não quero ser uma distração em uma noite na qual devemos celebrar tantos artistas talentosos. Eu, sinceramente, peço desculpas à comunidade LGBTQ por minhas palavras insensíveis no passado”, postou ele nessa madrugada em seu microblog.

Um dos comediantes mais badalados de Hollywood no momento, ao ponto de ter sido eleito uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista “Time”, Hart estará em um dos filmes mais aguardados de 2019 – a continuação de “A Vida Secreta dos Bichos” – e agora corre o risco de ser cortado do tour promocional que já está sendo preparado pela Universal Pictures para divulgar a animação.

Pelo menos essa tem sido a postura do estúdio sempre que algum de seus contratados se mete em confusão, que no caso de Hart consiste em tuítes anti-gay (entre outras pérolas, o funnyman declarou no microblog que quebraria uma casa de bonecas na cabeça de seu filho caso o pequeno quisesse se divertir com o brinquedo – “Isso é coisa de gay”, escreveu em uma das postagens, todas já devidamente apagadas).

Ainda é difícil prever o real tamanho do impacto que tais asneiras terão na carreira de Hart, que está em sua melhor fase profissional. Só com a turnê de stand-up “Kevin Hart: The Irresponsable” o astro de 39 anos faturou mais de US$ 30 milhões (R$ 116,2 milhões) neste ano, mais do que qualquer outro rei do riso. Dificilmente, no entanto, o futuro dele será tão sem graça quanto o de Roseanne Barr, outra que se deu mal em 2018 por causa de escândalos nascidos no Twitter. (Por Anderson Antunes)

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