Alexandre Borges: piada para justificar ser pai de Tatá Werneck na ficção

Encontramos Alexandre Borges essa quinta-feira em uma sessão especial de “Para Sempre Teu, Caio F.”, no Cine Joia, em Copacabana. No filme, ele interpreta um dos textos do escritor Caio Fernando Abreu. “E li a partir de um manuscrito original. Foi muito emocionar poder manusear. Tenho uma memória dele da época do início da minha carreira, em São Paulo. Fui conhecendo… Lendo a obra e vendo a figura cultural e política dele, nos anos 80. Sou amigo do Guilherme Almeida Prado, que fez adaptações como ‘Onde Andará Dulce Veiga?’ [que Carolina Dieckmann estrelou no cinema]. É uma figura que sempre acompanhei. Por coincidência, em um trabalho para o GNT com a Graça Mota, fiz o Caio numa adaptação de um conto. O legal é que a obra dele foi redescoberta pelo público jovem, de internet, então vai ser uma boa pra essa turma poder ver o documentário.”

Papo vai, papo vem, perguntamos se ele já se adaptou ao novo visual barbudo. “É para ‘I Love Paraisópolis’, em que interpreto um desempregado que vive de bicos.” Alexandre, de 49 anos, faz o pai de Tatá Werneck, que tem 32. “Ah, é que ele teve ela muito novo. Sabe como é em comunidade: com 17 anos já está tendo filho”, brincou.