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Jack Dorsey, co-fundador e CEO do Twitter || Créditos: Getty Images
Jack Dorsey, co-fundador e CEO do Twitter || Créditos: Getty Images

Alvo de um relatório bombástico elaborado pela Anistia Internacional, o Twitter viu sua ação na bolsa de valores eletrônica NASDAQ despencar nas últimas 48 horas. É que o pessoal da entidade defensora dos direitos humanos analisou milhões e milhões de tuítes e concluiu que o microblog pode ser considerado um território livre para a propagação de males sociais como a misoginia, o racismo e a homofobia.

Foi o suficiente para que o investidor Andrew Left, que há anos mantinha papeis da companhia co-fundada por Jack Dorsey, decidisse zerar o investimento, conforme disse em entrevista para o canal “CNBC”. “Os anunciantes logo vão ter que se posicionar a respeito [do relatório], e isso se traduz em potenciais prejuízos para uma empresa que já não ia muito bem das pernas”, Left disse no ar. “O Twitter é o novo Harvey Weinstein”.

Em tempo: em queda livre no pregão desde quinta-feira, o Twitter já perdeu mais de 11% de seu valor de mercado, e o próprio Dorsey viu mais de US$ 400 milhões de sua fatia no negócio que ajudou a criar em 2006 se evaporarem em um intervalo de apenas algumas horas por conta da desvalorização. (Por Anderson Antunes)

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