Andréa Beltrão completa 50 anos nesta terça-feira. Com 36 anos de carreira, é conhecida pelos seus mil papéis na Globo. De sua personagem Marilda em “A Grande Família” a Sueli em “Tapas & Beijos”, é difícil alguém não se apaixonar pelo estilo dela. Mas a carreira longe da TV existe, claro. Andréa atua em diversas peças de teatro e longas, interpretando também personagens mais complexos, a exemplo de “O Escorpião Escarlate” (1990) e “A Cor Do Seu Destino” (1986), além das peças “A Memória da Água” (2001) e “Sonata de Outono” (2009).
Ao lado de Marieta Severo, a atriz fundou no Rio o Teatro Poeira, em 2005, conhecido pelos seus seminários educativos sobre teatro contemporâneo. Em sua homenagem, Glamurama relembra sete papéis nada mainstream de Andréa no cinema e no teatro. Confira.
No sentido horário: cenas de “Salve Geral”, “Escorpião Escarlate” e “Minas-Texas”, seguido pelo cartaz da peça “Sonata de Outono”. Lá embaixo, o cartaz do longa “A Cor Do Seu Destino”
Em “A Cor Do Seu Destino”, dirigido por Jorge Durán, em 1986, Andréa interpretou a personagem Helena, namorada de Victor (Franklin Caicedo), um chileno que se muda para o Rio durante o golpe militar. A ditadura acaba atingindo duramente a vida e a família do protagonista.
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Em 1989, Andréa fez o filme “Minas Texas”, dirigido e roteirizado por Carlos Alberto Prates Correia. A história é sobre Januária (Andréa Beltrão), que deixa o seu casamento arranjado para viver um romance com um peão (Roy Pereira).
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“O Escorpião Escarlate” (1990), dirigido por Ivan Cardoso, é baseado na radionovela dos anos 60 “As Aventuras do Anjo”, que tinha como personagens principais o herói Anjo e o vilão Escorpião Escarlate. No filme, a série de rádio vira realidade graças à ouvinte fanática pela história Glória Campos (Andréa Beltrão).
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Em 2001, Andréa estrelou a peça “A Memória da Água”, comédia dramática escrita pela inglesa Shelagh Stephenson e dirigida no Brasil por Felipe Hirsch e Guilherme Weber. A história gira em torno da relação complicada entre três irmãs, que depois de muito tempo distantes se reencontram no funeral da mãe. A atriz dividiu os holofotes com Eliane Giardini e Ana Beatriz Nogueira.
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Andréa Beltrão ganhou o seu primeiro prêmio Shell de Melhor Atriz pela peça “A Prova”, de David Auburn, com direção de Aderbal Freire-Filho, em 2002. A atriz dá vida à uma jovem matemática que, após o seu pai morrer de esquizofrenia, “herda” o medo e a genialidade.
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Andréa foi indicada ao prêmio Shell de Melhor Atriz pela peça “Sonata de Outono” (2006), dirigido por Aderbal Freire-Filho. A história psicológica e dramática foi baseada no clássico filme que leva de mesmo nome, do cineasta sueco Ingmar Bergman. A história fala sobre o reencontro de mãe (Marieta Severo) e filha (Andréa Beltrão) que passam 7 anos afastadas.
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No filme “Salve Geral” (2009), inspirado nos atentados do PCC em São Paulo, em 2006, Andréa vive o papel da professora Lúcia. Ao passar por problemas financeiros, ela se envolve com o crime organizado. O longa foi dirigido por Sérgio Rezende.
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