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Andrea Beltrão

Andrea Beltrão, Mariana Lima e Malu Galli estão no elenco de “Nômades”, peça dirigida por Marcio Abreu que estreou essa sexta-feira no Teatro Poeira, no Rio. Na história, três amigas atrizes que já passaram dos 40 repensam a vida depois da morte de uma quarta, muito querida por elas – e que teve uma trajetória bastante parecida. O luto e a vontade de aproveitar o tempo que resta se misturam.

Quero ser… Michael Jackson

* “A gente reviu o filme ‘Husbands”, do Cassavetes, que trata disso: da morte de um grande amigo na vida de um grupo. Começamos a dramaturgia a partir daí. Essa quarta atriz fica na cabeça de cada um, cada um faz a sua. Isso é bem interessante”, disse Andrea, que dubla Donna Summer no espetáculo, com a canção “I feel love”. “Incrível porque essas músicas da peça [tem também ‘Valerie’, de Amy Winehouse, por exemplo] foram escolhidas aleatoriamente. Durante os ensaios, toda sexta-feira cada uma tinha que trazer uma dublagem surpresa.  E trazia o que te tocava mais. Escolhi a Donna porque me traz felicidade, aquela coisa Disco, me lembra meus tempos. Muito solar, gostosa, ‘sinto amor, amor e amor’… Mas não sabia que ia entrar na peça, que tem muita colaboração nossa, viva, do momento. E algumas lembranças [da vida real], mas distribuídas entre as outras atrizes, para o jogo cênico ficar mais divertido. Esses playbacks… Ah, a gente se diverte muito. No Michael Jackson [‘Billy Jean’, que as três dublam no final] então! A gente adora fingir que é ele: nada mal, né?”, confessou.

Foto em enterro

* “Amamos fazer TV, então muitas vezes ensaiamos de madrugada para poder conciliar. É duro, mas são poucos meses e vale muito a pena. Vamos ficar até dezembro. Dependendo da resposta do público a gente vai em frente. Tomara que dê certo”, finalizou Andrea. “Eu ainda estava gravando ‘O Rebu’ e ensaiávamos das 20h às 3h da manhã, mas isso não foi um problema, e sim uma alegria. Será que o público vem? A gente sempre quer encher o teatro,  faz para as pessoas comuns. Não vai ser todo dia essa festa de amigos, colegas. Estreia é situação atípica. Ficamos nervosas, emocionadas. Não é um estado normal. É alterado. Muita coisa pra lembrar, plateia cheia de gente querida. É ótimo, mas difícil”, ponderou Mariana [que escolheu “Close to Me”, do The Cure]. “O texto da peça é bem intenso, material nosso. Nasceu de nós mesmas. Tudo isso faz parte da nossa realidade: foto em enterro, exposição, entrevista. E velamos uma atriz que pode ser qualquer pessoa, e pode ser a gente mesmo”, completou.

Elã da vida

* Entre essa “gente querida” que foi assistir, estavam Débora Bloch, Fernanda Torres e Renata Sorrah. “Também sou bastante reflexiva. E sou muito amiga delas, inclusive. Somos muito parecidas”, comentava Débora. “Esse texto diz respeito a mim, a pessoas como eu. A gente tenta não ser existencialista, mas o incômodo sempre vem, os pensamentos funestos pegam a gente. Vim ver a historia da minha vida. E eu minhas amigas também estamos nessa idade… Conversei com a Andrea sobre essa reflexão do tempo passar, como manter o elã da vida… Ideias que começam a nos acometer perto dos 50”, falou Fernanda. “Tenho orgulho de ser amiga das três. As melhores atrizes são elas. Atriz tem que fazer reflexão, claro que faço também. Tenho um pai que está com 100 anos. É sorte, mas é um tempo difícil, e bom também. Faz a gente pensar sobre a passagem do tempo”, contou Renata.

Em tempo: vem ver quem mais passou por lá na nossa galeria de fotos. E entre no clima Donna Summer apertando o play, aqui embaixo!

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