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Anna Wintour || Créditos: Reprodução
Anna Wintour || Créditos: Reprodução

Anna Wintour fez dois anúncios importantes nessa segunda-feira. O primeiro era esperado há dias: diante da pandemia de Covid-19, a editrix achou por bem adiar a realização do próximo baile de gala do Metropolitan Museum de Nova York, que estava marcada para 4 de maio, assim como fizeram os organizadores de vários outros grandes eventos nos últimos dias. Uma nova data para o gathering fashionista que é há tempos organizado por Wintour (e que nesse ano teria Meryl Streeep, Emma Stone, Nicolas Ghesquière e Lin-Manuel Miranda como co-chairs) ainda não foi definida, mas ninguém espera um reagendamento para antes de junho, uma vez que o próprio Met, assim como vários outros museus de NY, também decidiu fechar suas portas por período indeterminado até que a situação em torno do novo coronavírus seja controlada. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, já avisou que é possível que a ameaça global do momento continue causando imprevistos pelo menos até agosto…

E por falar em políticos, o segundo anúncio feito pela editora-chefe da “Vogue” americana nessa segunda diz respeito justamente a um deles: em um artigo publicado no site da revista, Wintour declarou seu apoio ao democrata Joe Biden na corrida pela Casa Branca de 2020. “Ele [Biden] é um homem de grande personalidade que tem muitas qualidades que nesse momento não vemos com tanta frequência em Washington: decência, honra, compaixão, confiabilidade e, acima de tudo, experiência”, ela escreveu em seu texto.

Na última eleição presidencial americana, a de 2016, Wintour apoiou publicamente Hillary Clinton, que acabou sendo derrotada por Trump. Na época, comentou-se que a mulher mais poderosa da moda teria até combinado com a ex-secretária de Estado dos EUA que assumiria o posto de embaixadora do país no Reino Unido, caso Clinton tivesse tido mais sorte no pleito. O próprio republicano “zombou” do plano das duas mais pra frente: “A Anna Wintour, que ajudou a levantar fundos para a campanha da Hillary, está afogada em mágoas pela derrota dela”, o atual chefe do executivo americano postou no Twitter em dezembro de 2017. (Por Anderson Antunes)

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