Publicidade
Antonio Pitanga na abertura do Festival do Rio || Crédito: Glamurama

Antonio Pitanga, que vai ganhar um filme sobre sua vida no Festival do Rio no próximo sábado pelo olhar de sua filha, Camila, falou durante a mostra de cinema sobre a tragédia que envolveu a atriz e Domingos Montagner, no rio São Francisco. “Ela está muito machucada, muito triste porque está começando a aprender os sinais, a entender que teve uma nova chance de vida. E que ele [Domingos] foi parceiro. Mas não posso festejar a vida da Camila por estar viva sem reconhecer a luz do Domingos, uma luz que eu prezo”. Mas ponderou: “A gente sempre fala que há vida após a morte, só que a gente esquece disso, então, quando alguém morre é como se fosse uma tragédia”.

*

O documentário “Pitanga”, dirigido por Beto Brant e Camila Pitanga, é uma homenagem ao ator de mais de 60 filmes brasileiros, que se destacou no Cinema Novo. “Ainda não assisti ao filme. Eles guardaram a sete chaves, só me deixaram ver os primeiros cortes. Já dizia Nelson Cavaquinho que, se for para homenagear, homenageie em vida, mas quando alguém vai te homenagear, você treme”. Segundo Pitanga, o filme ganha ao mostrar como o Cinema Novo foi um contraponto a uma colonização cinematográfica europeia e americana ao trazer um cinema brasileiro de negros, pardos e índios. O filme chega ao circuito comercial em fevereiro de 2017.

Première Brasil -“Pitanga”

Quando:Data: 15 de outubro, sábado, às 19h

Onde: Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro

“Pitanga”, filme de filha para pai || Crédito: Divulgação

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter