Publicidade
Donald Trump e Rupert Murdoch || Créditos: Reprodução
Donald Trump e Rupert Murdoch || Créditos: Reprodução

Considerado o último grande barão de mídia vivo, Rupert Murdoch está certo de que Donald Trump não será reeleito presidente dos Estados Unidos no começo do mês que vem. Dono de um império de comunicação que inclui o canal de notícias Fox News e o jornal “New York Post”, ambos aliados históricos dos republicanos de lá e defensores do atual presidente americano, o bilionário australiano que se naturalizou americano só para dar pitacos na cena política do país teria dito aos mais próximos que Trump se perdeu na condução da crise do novo coronavírus e, em razão disso, provavelmente também vai perder a Casa Branca para o democrata Joe Biden.

De acordo com o “The New York Times”, que ficou a par do suposto relato dias atrás, muitas das pesquisas de intenção de voto divulgadas recentemente que mostram o republicano cerca de 10 pontos percentuais atrás de seu rival em vários estados-chave dos EUA foram encomendadas pela Fox News, que desenvolveu um papel importantíssimo na última eleição dele para a chefia do executivo mais importante do mundo, e naquilo que seria um possível indicativo de mudança de lado da parte de Murdoch.

Com uma fortuna estimada em US$ 17,7 bilhões (R$ 99,5 bilhões) que construiu a partir de um pequeno jornal que herdou do pai, um ex-correspondente de guerra, e aos 22 anos, o marido de Jerry Hall já tinha dado sinais de seu desgaste com Trump quando tentou convencer o colega do clube dos dez dígitos Mike Bloomberg a concorrer à presidência dos EUA no começo do ano. Bloomberg, que também é membro do Partido Democrata, até ensaiou acatar a sugestão dele, mas no fim desistiu da empreitada para apoiar Biden. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.

Instagram

Twitter