Publicidade
aranha de Louise Bourgeois
Foto: Alexi Rosenfeld/Getty Images

Quem passou pelo Parque do Ibirapuera nas últimas duas décadas com certeza deu de cara com uma aranha gigante ali na Marquise, ao lado do MAM. Pois a obra de Louise Bourgeois, que pertencia à Fundação Itaú, foi leiloada na noite dessa quinta-feira, em Nova York, por US$ 33 milhões, e estabeleceu um novo recorde em valores de venda de trabalhos da artista francesa.

Apenas quatro das criações de aracnídeos de Bourgeois foram arrematadas no martelo. Construída em bronze, em 1996, sua venda ficou dentro da expectativa da casa de leilões Sothebys, que estimava algo em torno de US$ 30 milhões e US$ 40 milhões.

As esculturas da série Spider estão expostas em alguns dos principais museus do mundo, incluindo o Guggenheim de Bilbao, a National Gallery do Canada em Ottawa, o Dia Beacon, em Nova York e Tate Modern, em Londres.

Kelsey Leonard, chefe do leilão da Sotheby’s, disse que ver a peça “alcançar um preço recorde para Louise Bourgeois e também se tornar a mais valiosa já feita por uma artista mulher é um momento verdadeiramente especial”.

“As aranhas de Bourgeois são, sem dúvida, verdadeiras obras-primas da arte do século 20. Amadas em todo o mundo, essas esculturas poderosas e delicadas têm uma presença marcante”, disse Leonard.

Como sempre acontece nesses leilões, a identidade do comprador não foi revelada.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.

Instagram

Twitter