Publicidade
Barbara Paz || Créditos: Juliana Rezende
Barbara Paz || Créditos: Juliana Rezende

Estreia nesta sexta-feira “Assédio”, minissérie sobre a trajetória criminosa de Roger Abdelmassih, médico condenado por estuprar pacientes em seu consultório. Com direção de Amora Mautner, a trama ficará disponível primeiro por streaming e só depois será exibida na TV aberta, na Globo.

Glamurama conversou com Barbara Paz, que interpreta uma das vítimas. “Precisamos falar de assedio. Chega. Chega de machismo. Precisamos prestar atenção ao que está acontecendo no país e no mundo. Já sofri vários tipo de assedio ao longo da vida. Assedio moral é o que a mulher mais sofre. É uma infinidade de assédios que a gente sofre. Não posso citar um”.

E mais: “A gente não precisa passar por isso, é uma coisa imposta pela sociedade que está sendo aos poucos diluída. Não precisa mesmo, não podemos ser forçadas por sermos mulheres. Já fomos induzidas a passar por isso sem saber que se chamava assédio. Isso só está em pauta hoje, essa palavra assédio, mas sempre existiu, a gente só tem que quebrar um pouco esse machismo. Nao dá mais pra fingir que é assim mesmo e ir aguentando”.

Sobre que impacto esse papel causou internamente… “É um seriado muito forte, violento, necessário e urgente. São dez episódios inesquecíveis. É um elencão e todas as mulheres se modificaram bastante com esse trabalho. Você pensar que aquilo aconteceu mesmo, que várias passaram por isso… Fazer uma personagem inspirada em uma realidade que está aqui na nossa frente… Foi muito emocionante e delicado falar disso”. (por Michelle Licory)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter