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Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles: imunes à derrocada ||Créditos: Divulgacão

A nova lista de bilionários da revista “Forbes”, que será divulgada no início de março, deverá conter um número bem menor de brasileiros – cerca de trinta nomes, ou bem menos do que os 56 incluídos no ranking no ano passado. De maneira geral, os brasileiros que fazem parte do clube dos dez dígitos perderam dinheiro nos últimos doze meses. Mas há exceções. Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, assim como Eduardo Saverin, estão entre os pouco bilionários cuja fortuna variou positivamente no período. No caso de Lemann, o mais rico entre os brasileiros, os ganhos foram de US$ 3,3 bilhões (R$ 12,9 bilhões) em um ano, para um total aproximado de US$ 28,3 bilhões (R$ 110,65 bilhões). Isso equivale a mais de US$ 9 milhões (R$ 35,19 milhões) por dia ou mais de US$ 376,7 mil (R$ 1,47 milhão) por hora de março de 2015 para cá.

Já os irmãos Moreira Salles, controladores do Itaú Unibanco e a família de banqueiros mais rica do Brasil, viram suas fortunas aumentar consideravelmente. Listados no ano passado com patrimônios individuais de US$ 2,1 bilhões (R$ 8,21 bilhões), Walther Moreira Salles Júnior, Pedro Moreira Salles, Fernando Roberto Moreira Salles e João Moreira Salles hoje possuem US$ 3 bilhões (R$ 11,73 bilhões) cada, segundo a Forbes. A alta, no entanto, não tem nada a ver com o banco, mas sim com a boa performance da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, a CBMM, líder mundial no fornecimento de nióbio e da qual eles são os maiores acionistas.

Em tempo: por ser um cineasta bem sucedido, Walther hoje figura na lista da Forbes com US$ 100 milhões (R$ 391 milhões) a mais do que os irmãos, ou US$ 3,1 bilhões (R$ 12,12 bilhões). A quantia faz dele o terceiro cineasta mais rico do mundo, atrás apenas de George Lucas, que possui US$ 4,6 bilhões (R$ 17,99 bilhões), e Steven Spielberg, com seus US$ 3,6 bilhões (R$ 14,08 bilhões).

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