Publicidade
a
José Gil (representando o pai), Caetano Veloso, Virgínia Rodruiges e a banda Dônica || Crédito: AgNews

Os baianos foram os grandes vencedores do 27º Prêmio da Música Brasileira, que aconteceu no Theatro Municipal na noite dessa quarta-feira. Só na categoria MPB, Caetano Veloso levou o prêmio de Melhor Cantor. “Dois Amigos, Um Século de Música”, de Gil e Caetano, levou o Melhor Álbum e Virgínia Rodrigues, que é de Salvador e foi bastante aplaudida ao subir no palco toda de branco, levou o de Melhor Cantora. A banda Dônica, de Tom Veloso, filho de Caetano, foi eleita a Melhor Banda de MPB. Já Gal Costa levou o prêmio de Melhor Cantora na categoria pop/rock/reggae/hip-hop/funk com o CD “Estratosférica”.

José Gil, filho de Gil, foi quem representou seu pai no palco, já que ele está se recuperando de uma crise renal.

*

Elza Soares também foi muito aplaudida na noite. Ela, que levou o prêmio de Melhor Álbum de pop/rock/reggae/hip-hop/funk por “A Mulher do Fim do Mundo”, surpreendeu a plateia ao aparecer caminhando no palco para receber a premiação, com uma cabeleira roxa. Elza depois cantou sentada “O Que é, o Que é?”, de Gonzaguinha, o grande homenageado da noite.

Zélia Duncan foi a mais premiada da edição, ganhando em três categorias: Melhor Canção (“Antes do mundo acabar”), Cantora de Samba e Álbum de Samba (“Antes do mundo acabar”).

*

A cerimônia foi apresentada pelos atores Dira Paes e Júlio Andrade, que encenou como se fosse o próprio Gonzaguinha. Com um texto bastante crítico à ditadura e à censura, visto que Gonzaguinha teve muitas canções censuradas na época, a plateia chegou a gritar em coro “Fora Temer”, após Dira Paes dizer que qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Criolo também se posicionou em sua música contra “essa palhaçada toda em que estamos vivendo” e falou ainda que é preciso lutar contra o machismo.

Ao final da premiação, as filhas de Gonzaguinha, Amora Pêra e Fernanda Gonzaga, cantaram “Redescobrir”, canção imortalizada por Elis Regina nos anos 80, com Daniel Gonzaga ao violão. E deixaram suas palavras finais: “Ocupar e resistir”.

O Prêmio da Música contou ainda com apresentações de João Bosco (“Galope”), Simone Mazzer e Felipe Catto (“Sangrando”), Angela Rô Rô e Luiz Melodia (“Grito de Alerta”), Alcione (“Com a Perna no Mundo”), Ney Matogrosso (“Explode Coração”), Criolo (“Comportamento Geral”), Dônica (“Lindo Lago do Amor”) e Seu Jorge, que fechou a noite com “É”, grande hino de Gonzaguinha.

*

Cauby Peixoto, morto em maio deste ano, também foi lembrado. Além de ter sido homenageado pelo diretor da premiação José Maurício Machline, logo no início, ele ainda levou o prêmio de Álbum em Língua Estrangeira por “Cauby Sings Nat King Cole”. Quem recebeu o prêmio foi seu produtor, Thiago Marques Luiz.

*

Na paleteia, nomes como Francisco Costa, Vik Muniz, Marina Person, Daniela Mercury, Malu Mader, Mariana Aydar, Fernanda Tavares e Luana Piovani. (Por Denise Meira do Amaral)

[galeria]4352957[/galeria]

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter