Publicidade

Carolina Dieckmann está vivendo um momento difícil como atriz. “Nunca tive um personagem tão dramático, trágico, vitimizado em um ambiente absurdamente barra pesada”, nos disse. Ela interpreta uma menina que cai em uma rede de tráfico de mulheres e fica em cativeiro, tendo que se prostituir, em “Salve Jorge”, próxima novela das 9 da Globo. “Conheci uma moça que conseguiu fugir, mas a amiga dela morreu tentando. E mesmo de volta ao Brasil, os traficantes ligavam pra ela, ameaçando matar seu filho. A pessoa não supera, fica em estado de choque. É assustador pensar como elas caem nessa de que vão trabalhar honestamente, juntar grana… É uma armadilha fácil”.
A entrega de Carol é tão grande e o contexto tão sombrio que é difícil sair do papel e voltar para a realidade. “No sábado, quando me vi naquela situação, com o figurino, no cenário, que eu sei que não é tão ruim quanto o lugar que elas ficam de verdade, precisei de 20 minutos para sair da catarse e parar de chorar. Tiveram que me deixar um tempo sozinha no camarim. Dá pra ter pesadelo, sim. A gente sabe que isso realmente acontece. Você fica na linha tênue entre ficção e vida real. Vou apanhar e ser estuprada em cena”. De arrepiar, não é, glamurette?

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter