Publicidade
O príncipe Philip era fã de Land Rovers
O príncipe Philip era fã de Land Rovers || Créditos: Reprodução
O príncipe Philip era fã de Land Rovers || Créditos: Reprodução

A vida de “royal” tem lá seus diferenciais, e por vezes macabros. Tome-se como exemplo o caso do príncipe Philip, que morreu na sexta-feira passada e cujo funeral vai acontecer nesse sábado. Avesso à pompa e circunstância dessas ocasiões, certa vez o falecido marido da rainha Elizabeth II disse que, partindo dessa para uma melhor, bastava aos que ficassem colocar seu corpo “no porta-malas de um Land Rover” e levá-lo para o cemitério que estava tudo bem.

E o pedido dele será devidamente atendido, ainda que com certas adaptações… É que o caixão de Philip, que tinha 99 anos, de fato será colocado na parte de trás de um Land Rover Defender 130 Gun Bus que ele mesmo encomendou em 2016 para ser levado até o espaço privativo do Castelo de Windsor onde será sepultado.

Consta que o veículo, bastante usado por caçadores britânicos em propriedades rurais do Reino Unido, foi especialmente adaptado para a ocasião pelo próprio duque de Edimburgo, com direito a iluminação LED, interior de couro verde e acabamento francês Oak. Mas sem muito luxos aparentes, como era seu gosto.

Apaixonado por dirigir assim como a mulher, que foi mecânica durante a Segunda Guerra Mundial, Philip se sentia livre quando guiava – o que só lhe era permitido fazer dentro das residências oficiais da monarca, por questões de segurança. Sua despedida final, portanto, será mais do que especial, tal como foi sua longa e pra lá de interessante vida sob os holofotes. (Por Anderson Antunes)

O carro que adaptado pelo “royal” para sua despedida final || Créditos: Reprodução

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter