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Além do Prêmio principal, uma quantia de US $ 10.000 também é concedida a várias instituições / Crédito: Divulgação

A Sotheby’s anunciou nessa sexta-feira os vencedores do Prêmio Sotheby’s 2019 que, em seu terceiro ano, continua prestigiando a excelência curatorial e defendendo o trabalho de instituições inovadoras que se esforçam para explorar novas áreas da história da arte. E o júri decidiu que o prêmio de US$ 250 mil deveria ser compartilhado entre dois projetos de São Paulo.

A inovadora exposição intitulada OPY, projeto conjunto e complementar da Pinacoteca, Casa do Povo e Kalipety – um museu estadual, um centro cultural e uma casa de oração – uniu forças para explorar o lugar dos indígenas na cultura brasileira. E se olharmos a história da arte do ponto de vista do que não existe? O objetivo é justamente destacar a ausência de arte indígena nas coleções de museus, abordar questões de preservação e ensaiar outro Brasil.

“Este é um projeto exemplar que mostra como as instituições podem colaborar de maneira significativa para explorar um conjunto de perguntas sobre patrimônio cultural e arte indígena. é particularmente oportuno após o incêndio que destruiu o Museu Nacional do Brasil”, disse Emile Gordenker, diretora da Mauritshuis em Haia.

O júri do Prêmio Sotheby’s é composto por Sir Nicholas Serota, Presidente do Conselho de Artes da Inglaterra, Connie Butler, curadora-chefe do Hammer Museum em Los Angeles, Donna de Salvo, ex-curadora sênior do Whitney Museum of American Art, em Nova York, Emilie Gordenker, diretora da Mauritshuis em Haia, e Allan Schwartzman, co-criador do prêmio e presidente e vice-presidente executivo da Sotheby’s. Orgulho!

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