Publicidade
Celso Loducca anunciou sua saída da presidência da agência de publicidade que leva seu nome nesta quarta-feira ||Créditos: Bruna Guerra

O publicitário Celso Loducca convocou a imprensa nesta quarta-feira, em São Paulo, para um comunicado: sua saída da presidência da Loducca, agência que fundou há 20 anos. Ele vendeu a totalidade de sua participação acionária para seus atuais sócios: o Grupo ABC, André Paes de Barros (o PB), Daniel Chalfon, Guga Ketzer e Ken Fujioka. Desde 2007, Celso vinha reduzindo progressivamente a sua participação na Loducca. Ele fica na agência até o final de 2015, quando a transição para o novo comando estiver concluída.

A Loducca passa a ser presidida pelo sócio Guga Ketzer, responsável pela área de criação, e deve mudar de nome nos próximos meses. “O Guga já vinha sendo preparado por nós e pelo Celso para assumir esse posto numa transição que começou a ser desenhada há muito tempo”, disse Guga Valente, presidente do Grupo ABC. “Essa nova geração de profissionais, formada também por André PB, Chalfon e Fujioka, já mostrou seu enorme valor e está muito motivada. O ABC aumentou a sua participação na agência por confiar neles, no legado de Celso Loducca e no futuro do nosso mercado'”.

Em janeiro, Celso viaja para Índia e China com o filho, para tirar “férias das férias”. “Não sou o cara certo para fazer ano sabático. Achei que fosse, mas não sou”, disse. “Existe um milhão de portas abertas. Me casei quatro vezes. Não quero fazer alguma coisa para cobrir buracos emocionais em mim. Já fiz essa besteira na vida pessoal, não quero repetir na vida profissional”, disse ele.

Em tempo: muitas águas ainda devem rolar durante essa transição. Inclusive, há outra negociação à vista para a nova fase da agência, ainda mantida em sigilo. Aguarde cenas dos próximos capítulos.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.

Instagram

Twitter