Publicidade
Tadashi Yanai
Tadashi Yanai || Créditos: Getty Images
Tadashi Yanai || Créditos: Getty Images

Tadashi Yanai, fundador e CEO da Uniqlo, mandou um recado para Donald Trump: caso o presidente americano continue insistindo na ideia de que empresas que operam nos Estados Unidos devem também produzir seus produtos no país, ele vai dizer adeus ao mercado americano sem pensar duas vezes, conforme disse em entrevista ao jornal japonês “The Asahi Shimbun” no fim de semana.

Hoje uma das maiores rivais da Zara no mercado das fast fashion, e com produção globalizada, a Uniqlo possui 51 pontos de vendas por lá, número que poderá passar de 70 até o fim do ano, a menos que Yanai encontre motivos para cumprir sua promessa. Outras varejistas estrangeiras que atuam nos EUA, como a H&M e a própria Zara, já sinalizaram que poderiam fazer o mesmo.

Curiosamente, as varejistas de moda americanas do setor que mais utilizam mão de obra local em suas fábricas são justamente aquelas que passam por dificuldades. Um caso notório é o da Macy’s, que no início do ano anunciou que vai fechar 68 lojas e demitir mais de seis mil funcionários. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter