Publicidade

A coluna Check-in desta semana vai a Veneza, na Itália, com o produtor Beto Amaral, que esteve por lá no mês passado ao lado da trupe do cinema para a exibição do filme "Insolação" no Festival de Veneza.

* Para começar, Beto fala de um item indispensável na mala. "O filme ‘Morte em Veneza’. Minha paixão por cinema teve o ápice neste filme a que assisti tempos atrás". Da sétima arte para a gastronomia, o produtor escolheu os restaurantes favoritos. "Uma boa opção é o Da Fiore. A Renata Coelho, minha grande amiga, me levou lá. É maravilhoso. Peça os capelungis, mariscos raríssimos e deliciosos. Outro lugar legal é o Ai Gondolieri. Sugestão do diretor Karim Aïnouz. Tem um clima retrô e a atmosfera é bem romântica".


* Todo mundo sabe que Veneza é uma cidade que respira arte. A dica de Beto é não deixar de visitar o Palazzo Grassi e Punta della Dogana. "Estes dois lugares históricos de Veneza expõem uma seleção de artistas fundamentais de nossa época: Jeff Koons, Sigmar Polke, Cindy Sherman, Richard Prince, Cy Twombly, Takashi Murakami e Jake & Dinos Chapman". Já a noite da cidade não oferece tantos atrativos, segundo ele. "Veneza é uma cidade que dorme cedo. O bar do hotel Bauer dura até as 2 horas, mas é desinteressante, frequentado principalmente por turistas e integrantres da juventude eurotrash. Para os insaciáveis, há uma boate que fica aberta até às 5 horas, a Piccolo Mondo. Frequentada principalmente por nativos".


* E claro que um lugar romântico não poderia ficar de fora da lista. "A praça San Marco à noite, vazia. Parece um cenário de ópera barroca abandonado. Por lá, fiz juras e promessas para uma pessoa muito importante em minha vida."

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter