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Cher e, no detalhe à esquerda, George Floyd
Cher e, no detalhe à esquerda, George Floyd || Créditos: Reprodução
Cher e, no detalhe à esquerda, George Floyd || Créditos: Reprodução

Bastante ativa no Twitter, onde já deu pitacos até sobre a última eleição presidencial no Brasil, Cher cometeu um aparente faux pas no microblog que a forçou a pedir desculpas. Na noite da última sexta-feira, a cantora tuitou algo sobre o julgamento do ex-policial Derek Chauvin – um dos acusados de ter matado George Floyd há quase um ano – e em seguida afirmou que poderia “ter salvo” o americano de Minneapolis que virou símbolo do movimento antirracista Black Lives Matter se estivesse presente no momento de seu assassinato.

“Eu sei que parece loucura, mas não paro de pensar nisso”, escreveu a popstar de 74 anos para seus quase quatro milhões de seguidores no Twitter. Foi o suficiente para que muitos a acusassem de estar sofrendo do chamado “complexo de branco salvador”, atribuído aos brancos que, propositalmente ou não, minimizam os problemas dos negros ao ponto de acharem que seriam capazes de resolvê-los sozinhos.

“Sei que pedir desculpas é até clichê nessas ocasiões, mas sinto muito se aborreci quem quer que seja da comunidade negra [dos Estados Unidos]. Minha intenção era outra e meus sentimentos de empatia são sinceros”, a intérprete de “Believe” postou no sábado, a fim de colocar um ponto final na polêmica, mas também insistindo que tem experiência como alguém que já interviu em enfrentamentos injustos entre a polícia e civis. Ela, no entanto, não deu maiores detalhes sobre isso. (Por Anderson Antunes)

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