Publicidade
Chris Pitanguy || Créditos: Juliana Rezende
Chris Pitanguy || Créditos: Juliana Rezende

Por Michelle Licory

Glamurama foi bater um papo sobre estilo com a carioca Chris Pitanguy – dentro do closet dela, em Ipanema. “Tenho um desapego ao over. Gosto do bem vestido, do clássico, mas não gosto do pesado. Sempre me preocupo com o equilibro, não pesar nem para um lado, nem para outro.”

Quais são as apostas da glamurette para a estação? “É difícil se vestir aqui porque o Rio é tão despojado… Se puder colocar vestidão com casaquinho, é um look confortável que gostaria de usar sempre. Como faz muito calor, é ter um cache-coeur que você bota no ar condicionado e está bem. Ou jeans, camiseta e blazer. Quase o mesmo look do verão, mas levando um casaquinho, uma peça a mais.” Mas não se engane: a moça faz zero tipo “play it safe”.  “Tento que a produção seja clássica, que não seja de modinha, mas com uma pegada diferente, que seja uma surpresa, algo que as pessoas normalmente não iriam fazer. Mas eu faço.”

Em que apostar no inverno? “Não uso muita cor. Nunca. Gosto de verde militar, roxo, azul marinho. Branco no inverno também fica lindo. E uso menos estampas. Falando de shape, estou adorando os midis. É fácil de usar pra mim, que sou alta. Na moda está tudo muito maxi. Muita bijuteria, muita sofisticação, veludo, coisas bem luxuosas. Essa pegada. Como tendência, estamos nos ‘seventies’ agora: cintura alta, vestidões. Acho que vai continuar, mas vai vir também essa onda de alfaitaria, coisas bem construídas, arquitetônicas. A moda se mistura.”

Comprar enjoa

“Não compro nada quando vou pra fora, a trabalho. Não tenho tempo nem pra entrar em loja. Viajo há tantos anos que aprendi. E enjoa um pouco. Não dá vontade. Volto só com os presentes que ganho nas semanas de moda. Não sou consumista. As pessoas acham que sou, mas penso muito antes de comprar uma peça. Tenho permuta na NK e muitas vezes não pego. Só levo pra casa se realmente for usar.”

Um pouco da história de Chris

“Trabalho com moda há 19 anos, no Rio. Comecei fazendo feiras com desfiles, como a Fashion Fair, que foi o maior sucesso e veio antes da Babilônia Feira Hype. No mercado de luxo, estou há uns 15 anos. Tive uma empresa de RP e assessoria de imprensa, e aí depois fui convidada para fazer a direção de moda do Shopping Leblon. Então comecei a ter mais contato com as marcas de luxo, mas eu já viajava para as semanas de moda internacionais, já tinha um conhecimento. Depois que essas marcas vieram pra cá, acabou mudando o mercado um pouco. Não tinha essa concorrência, e nem uma leitura de como funciona o mercado de luxo aqui. Hoje as marcas estão mais focadas em agradar o cliente.”

 * Vem conhecer mais sobre a Chris e seu estilo aqui embaixo, na nossa galeria de fotos.

[galeria]2789741[/galeria]

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter