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PARIS, FRANCE – NOVEMBER 30: Models walk the runway during the finale of the 2016 Victoria’s Secret Fashion Show at Le Grand Palais on November 30, 2016 in Paris, France. (Photo by Taylor Hill/WireImage)
Ed Razek || Créditos: Reprodução

Publicada na última segunda-feira pelo “The New York Times”, a matéria bombástica na qual o ex-diretor de casting da Victoria’s Secret Ed Razek é acusado de assédios sexual e moral por várias tops que prestaram serviços para a grife americana – apesar de que apenas uma, Andi Muise, topou revelar a identidade para o jornal – levou um grupo de modelos poderosas a escrever uma carta aberta para John Mehas, o CEO da gigante das lingeries que pertence ao conglomerado varejista L Brands, Inc.

Assinada por mais de 100 beldades, entre as quais Christy Turlington Burns e Amber Valleta, a carta endossa os relatos que já tinham sido expostos pelo “Times” e vai mais além. “Críticas maldosas sobre nossos corpos, comentários obscenos, toques inapropriados, retaliação por negar essas investidas, uso não autorizado de imagens de modelos e pressões para posar nua sem pagar pelas fotos feitas para uso pessoal de fotógrafos” também foram citados por Turlington Burns e companhia.

A iniciativa delas conta o apoio da Model Alliance, um ONG fundada em 2012 para advogar por melhores condições de trabalhos para modelos. Intitulada “Angels’ in Hell: The Culture of Misogyny Inside Victoria’s Secret” (“Anjos no Inferno: A Cultura de Misoginia Dentro da Victoria’s Secret”, em tradução livre), a matéria do “Times” é o assunto da semana entre os fashionistas e, segundo o que se comenta no hemisfério norte, tem tudo para transformar Razek no “Harvey Weinstein da moda”.

Em nota, a L Brands, Inc. afirmou que tem “os mesmos objetivos que a Model Alliance” e que sempre se certifica para que suas modelos recebam os melhores tratamentos no ambiente de trabalho, mas se dispôs a participar de uma discussão pública sobre possíveis melhoras nesse sentido. Razek, por sua vez, classificou a acusações publicadas pelo “Times” como “categoricamente falsas, mal interpretadas ou retiradas de contexto” ainda na segunda, e desde então não se pronunciou mais sobre o assunto. (Por Anderson Antunes)

Desfile da Victoria’s Secret em 2016 // Getty Images

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