Quem apostava que o casamento de Luciana Tranchesi e Guilherme Mussi seria uma ode à ostentação e ao exagero – e que teria mais a cara de um evento corporativo da Daslu do que a de uma festa para amigos e família – errou feio.
* Apesar dos mais de mil convidados, das centenas de metros quadrados que o Terraço Daslu possui e das dezenas de seguranças presentes no local, o capricho e a sutileza da organização tiveram tom maior, da entrada à saída da ocasião.
* O vestido de Luciana, filha de Eliana Tranchesi, era um primor: um tomara-que-caia, ajustado impecavelmente ao corpo e forrado com uma renda delicada. Não chamava a atenção pela exuberância e, sim, por ser singelo e jovial, tal qual a noiva de 19 anos. Outro detalhe delicioso: em vez de usar travessa ou coroa de brilhantes, Lu prendeu seu cabelão preto com um meio-rabo, cujo acabamento era uma fivela incrustada de pérolas, simples, mas das mais raçudas.
* O batalhão de amigos dos noivos, excitados em ver os primeiros deles se casarem, se cumprimentavam com beijos, abraços, elogios e, sem saber direito a diferença entre um casório e uma balada, agiram sem pose ou circunstância, como se tivessem, no máximo, em um baile de formatura. Nessas, o restante dos convidados, verdadeira concentração do PIB nacional, não teve chance de emplacar o pomposo e enfadonho clima formal, super comum em recepções de casórios.
* E havia de um tudo: hi-society, quatrocentões, fashionistas, desconhecidos, poderosos, celebridades, figuras raras em festas… E um fator bacana: todos estavam lá por conta de alguma ligação afetiva com os noivos ou suas famílias. Veio daí o sucesso da festa. Que, apesar de grandiosa, teve sabor de intimidade.
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