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Cena de “Cinderella – O Musical” || Créditos: Divulgação/Marcos Mesquita

Em meio a um boom de musicais que estreiam em São Paulo, o destaque fica para “Cinderella – 0 Musical”, espetáculo dirigido por Charles Möeller e Claudio Botelho em cartaz a partir deste mês no Teatro Alfa. Com a mesma versão do musical da Broadway, adaptada por Douglas Carter Bea em 2013, a peça leva para o palco temas atuais como bullying e igualdade social, e também lida com o universo feminino e o direito de lutar por seus sonhos. Com elenco afiado, que inclui Bianca Tadini, Bruno Narchi e Totia Meirelles e tecnologia holográfica em 3D inédita no Brasil, é um programa para todas as idades. Abaixo, cinco observações do Glamurama sobre a peça.

TECNOLOGIA

A cena que tira o ar da plateia? Quando a Fada Madrinha deixa a princesa pronta para o baile com, literalmente, um passe de mágica. Tudo graças a efeito holográfico em 3D, usado pela primeira vez em cena no Brasil. Os efeitos visuais tomam conta da peça em outros momentos, como quando a Fada Madrinha voa e também quando monstros invadem e incendeiam a plateia. Show!

LACUNA

Os animais, amigos fiéis da princesa, foram presenças sentidas no espetáculo. Em especial os ratinhos Tatá e Jaque, destacados na versão da Disney, que fariam qualquer coisa pela Cinderella, como quando remodelam todo o vestido que era de sua mãe para ela ir ao baile. Este vestido, por sua vez, não faz parte do musical brasileiro.

 

Cena de “Cinderella – O Musical” || Créditos: Divulgação/Marcos Mesquita
HUMOR IRÔNICO
Para agradar uma plateia mista de crianças e adultos, o espetáculo tem o senso de humor como elemento poderoso. É ácido, simples, e ainda sim inteligente. Tira onda de frases e situações clichês que, se contadas aqui, estaríamos fazendo spoiler. O que podemos dizer é: não espere mais do mesmo.
FIGURINO 

Cores vivas despertam o olhar do espectador. O figurino é praticamente todo reproduzido das adaptações passadas, mas com uma qualidade impecável na execução.

POLITIZADA 

A Cinderella de Charles Möeller e Claudio Botelho – este último que interrompeu nesta semana, em Belo Horizonte, o espetáculo  “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, o qual dirige e atua, para criticar Lula e Dilma Rousseff -, é extremamente politizada. Tem opinião formada, é autêntica e luta pela democracia. Em um momento de extrema semelhança com o momento atual da política brasileira, a ‘vossa alteza’ proclama, depois de ouvir a voz do povo, as primeiras eleições livres para eleger o 1º ministro do reino.

Cena de “Cinderella – O Musical” || Créditos: Divulgação/Marcos Mesquita

“Cinderella – O Musical” 
Sessões: quinta-feira – 21h / sexta-feira – 21h30 / sábado – 16h e 20h / domingo – 17h
Teatro Alfa: R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro
Ingressos aqui.

 

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